Motoristas de apps realizam paralisação nesta segunda-feira e usuários relatam preços elevados
Paralisação nacional de motoristas de apps iniciou às 4h da manhã; no Twitter, usuários reclamam de preços elevados em diversas capitais do Brasil
Paralisação nacional de motoristas de apps iniciou às 4h da manhã; no Twitter, usuários reclamam de preços elevados em diversas capitais do Brasil
Nesta segunda-feira (15), motoristas de aplicativos de transporte e de entrega realizam uma paralisação nacional. Os motoristas protestam por aumento no preço mínimo das corridas, do valor pago por quilômetro rodado, adicional por parada no trajeto e diminuição do percentual de comissão das plataformas. A greve tem previsão para durar 24 horas, encerrando na terça-feira (16), às 4h.
Nas redes sociais, há relatos de paralisações em diversas capitais brasileiras, entre elas estão: Fortaleza, Salvador, Goiânia, Palmas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina e Recife. Usuários divulgaram no Twitter as suas experiências com apps, como 99 e Uber, neste início de paralisação. Em algumas cidades, clientes reclamaram de aumento de preços devido à tarifa dinâmica, enquanto outros usuários relataram apenas aumento no tempo de espera.
A paralisação, segundo informações do jornal Extra, foi organizada pelos motoristas e entregadores por meio das redes sociais, contando com apoio da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Fembrapp). Em São Paulo, os participantes da paralisação realizaram um comboio até a sede da Uber no Brasil para uma manifestação.
Em Florianópolis, a paralisação não demonstra grande impacto. Usando o 99 para testes, o tempo de espera foi um pouco maior do que o normal e o preço não estava em tarifa dinâmica. Todavia, o motorista que respondeu o chamado estava em um bairro mais afastado. Ainda assim, é uma manhã de segunda-feira, período em que o trânsito está mais movimentado.
No Rio de Janeiro, o Uber está com tarifas promocionais para algumas regiões da cidade. Em São Paulo, usuários relatam certa normalidade ao pedir corridas.
Em Teresina, capital do Piauí, motoristas que aderiram à paralisação protestaram bloqueando parcialmente algumas avenidas da cidade. No Rio de Janeiro, houve manifestação no centro da cidade. Além da paralisação, participantes do protesto estão pedindo que motoristas que continuam trabalhando não aceitem corrida abaixo de R$ 10.
Se para alguns o Uber e 99 parece normal, no Twitter, há usuários relatando que houve um aumento de preço nas suas corridas e demora para conseguir as corridas.
Em resposta ao Tecnoblog, a 99 enviou a seguinte nota:
Ouvindo e conversando com cerca de 2 mil motoristas todos os meses, a 99 adotou soluções permanentes para incrementar os ganhos no app: foi a primeira plataforma a oferecer a Taxa Garantida, que assegura aos condutores a taxa máxima semanal de até 19,99%. Também foi pioneira em iniciativas com o Adicional Variável de Combustível, um auxílio no ganho que aumenta sempre que o combustível sobe. Além disso, lançou outros programas como:
Kit Gás;
Consórcios com taxas mais baixas para a compra de veículo;
Vantagens no aluguel de carros;
O 99Loc, que amplia o acesso à locação de veículos;
DriverLAB, um centro de inovação criado pela 99 para fortalecer o cuidado com o motorista e a redução de seus custos operacionais.
Entramos em contato com a Uber e ainda não tivemos resposta. Atualizaremos o texto com o posicionamento da empresa assim que recebermos um comunicado.
A paralisação deve encerrar às 4h de terça-feira. Entretanto, no que apuramos, a manifestação teve uma baixa adesão em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, segunda maior cidade do Brasil, o jornal Extra relatou que “cerca de 40 carros” participaram do protesto.
{{ excerpt | truncatewords: 55 }}
{% endif %}