Netflix libera conteúdo em 4K no PC (mas você terá que comprar outro computador)

Paulo Higa
• Atualizado há 7 meses

Boa notícia para quem tem um monitor 4K: a Netflix liberou nesta segunda-feira (21) os primeiros conteúdos em altíssima resolução para computadores. Eles estarão disponíveis exclusivamente para máquinas com Windows 10 e apenas no Microsoft Edge. Mas é pouco provável que você consiga aproveitar a novidade.

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Isso porque um dos requisitos mínimos é que o computador tenha um processador Core de sétima geração — os chips novos da Intel possuem otimizações de hardware para aguentar até 9,5 horas de streaming de vídeo em 4K e suporte a decodificação de vídeo HEVC de 10 bits (os Skylake suportavam apenas HEVC de 8 bits), segundo o Ars Technica. Você também precisa de uma conexão de 25 Mb/s e do plano mais caro da Netflix, de R$ 29,90, que dá acesso a conteúdo Ultra HD e quatro telas simultâneas.

O Edge é o único navegador a suportar o PlayReady, tecnologia da Microsoft para proteção contra cópia de conteúdo em 4K. A Microsoft aproveitou a exclusividade para destacar que, se você trocar o Chrome pelo Edge, poderá assistir no mínimo um episódio a mais de Gilmore Girls antes da bateria do notebook acabar. Além disso, como já dissemos, o browser do Google não suporta nem 1080p na Netflix.

Se você não quiser comprar um PC novo, os conteúdos em Ultra HD da Netflix continuam disponíveis nas TVs 4K e no Chromecast Ultra, bem como em alguns gadgets novos, como PlayStation 4 Pro e Xbox One S.

Atualizado às 13h36 com informações detalhadas sobre as restrições de hardware e navegador.

Leia | O que é Upscaling e quais dispositivos têm a tecnologia?

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.