Netflix cresce e chega a 29,4 milhões de assinantes na América Latina
Em contrapartida, Netflix tem na América Latina a menor média de receita por assinante
Em contrapartida, Netflix tem na América Latina a menor média de receita por assinante
Não é do feitio da Netflix revelar abertamente os seus números, mas, nesta semana, a companhia abriu uma exceção em um documento enviado à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês). Por meio do relatório ficamos sabendo, por exemplo, quantos assinantes o serviço tem na América Latina: 29,4 milhões.
Os dados dizem respeito a setembro e mostram que a Netflix encerrou o mesmo mês com mais de 158 milhões de assinantes em todo o mundo. A maior base continua concentrada na América do Norte: são 67,1 milhões de contas ativas nos Estados Unidos e Canadá.
A segunda maior base é da Europa, Oriente Médio e África (EMEA, na sigla em inglês). Juntas, essas três regiões reúnem 47,4 milhões de assinantes. Trata-se de uma base com enorme crescimento: o número de clientes da Netflix na EMEA aumentou 40% em relação ao ano anterior.
O terceiro maior mercado do serviço de streaming é a América Latina. A Netflix não revela qual o número de assinantes por país, mas sabe-se que a região como um todo responde por uma base de 29,4 milhões de contas ativas, número 22% maior do que o registrado em 2018.
Na sequência, aparece a região da Ásia-Pacífico com 14,5 milhões de assinantes e a maior taxa de crescimento: 53% na comparação com o ano passado.
O documento enviado à SEC (PDF) mostra ainda que, apesar de responder pela terceira maior base de clientes da Netflix, a América Latina é a região com a menor média de receita mensal por assinante no período entre janeiro e setembro de 2019:
Esses dados foram divulgados agora como forma de preparar os investidores para o próximo relatório financeiro da Netflix que, pela primeira vez, dividirá os resultados entre as quatro regiões abordadas.
Somente na ocasião é que o desempenho da companhia em 2019 será detalhado, mas uma coisa fica óbvia com o documento atual: a Netflix tem presença internacional muito forte e, por isso, está longe de ser ameaçada por Amazon Prime Video, Disney+ e outros concorrentes.
Com informações: CNET.
Se antes a Netflix reinava no streaming de filmes e séries, hoje a disputa é forte com o Apple TV+, que está sendo oferecido de graça com milhões de novos iPhones; com o HBO Go, reconhecido por suas grandes produções; com o Amazon Prime Video, que torra dinheiro para crescer em todo o mundo, inclusive no Brasil; e com o Disney+, de propriedade de um ícone que lança sucessos de bilheteria há quase um século.
Quem ganha e quem perde na guerra dos streamings? Dá o play e vem discutir com a gente!