Nintendo Switch OLED passa na Anatel e já pode ser vendido no Brasil

Modelo atualizado do Switch traz tela OLED com tamanho maior, mais armazenamento, dock com entrada para cabo de rede, entre outras melhorias

Murilo Tunholi
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Nintendo Switch OLED

O modelo OLED do Nintendo Switch está próximo de chegar ao Brasil oficialmente. Na última segunda-feira (9), a versão atualizada do console híbrido foi certificada pela Anatel para ser vendida em território nacional. O documento cita duas versões diferentes do videogame, as quais devem ser o modelo comercializado nas lojas e o kit de desenvolvimento.

Revelado em julho de 2021, o Switch OLED só pode ser encontrado no mercado internacional, por enquanto. Devido à falta de estoque local, custos de importação e dólar nas alturas, o console atualizado tende a ficar bem mais caro — em reais — que o modelo tradicional.

Mesmo com a homologação da Anatel, ainda não há previsão de preço oficial do Switch OLED por aqui, nem data de lançamento exata. Vale citar que, nos EUA, o console mais novo custa US$ 350 — US$ 50 (ou 14,3%) mais caro que o modelo tradicional, comercializado a US$ 300.

No Brasil, o Switch clássico tem preço sugerido de R$ 3 mil, mas costuma aparecer em promoções por menos de R$ 2 mil.

Aplicando o mesmo percentual de aumento do Switch OLED ao preço nacional do Switch clássico e desconsiderando possíveis impostos e taxas de câmbio, chegamos a um possível valor de R$ 3.429. Essa quantia, porém, pode ser maior ou até menor, dependendo da vontade da Nintendo.

Certificado de homologação do Nintendo Switch OLED na Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
Certificado de homologação do Nintendo Switch OLED na Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Switch OLED atualiza console híbrido da Nintendo

O Switch OLED é uma atualização de hardware do modelo clássico. A principal diferença entre os consoles, como sugere o nome, é a tela OLED. Além de exibir imagens com cores mais vivas e brilho maior, o painel é um pouco maior: são 7 polegadas em vez das 6,2 polegadas da edição anterior.

Apesar da tela maior, o corpo do aparelho não sofreu muitas mudanças, permitindo aos jogadores usarem os mesmos Joy-Cons do modelo antigo. O modelo OLED ainda traz apoio traseiro reforçado, melhorias no áudio, mais espaço de armazenamento interno — 64 GB em vez de 32 GB — e uma dock reformulada com entrada para cabo de rede.

Ao rodar jogos, o Switch OLED tem desempenho idêntico às outras versões do console híbrido tanto em modo portátil quanto na TV, pois mantém o chip gráfico e memória RAM. A autonomia da bateria também permanece igual, podendo durar entre 4,5 e 9 horas longe da tomada.

Colaborou: Everton Favretto.

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Murilo Tunholi

Murilo Tunholi

Ex-autor

Jornalista, atua como repórter de videogames e tecnologia desde 2018. Tem experiência em analisar jogos e hardware, assim como em cobrir eventos e torneios de esports. Passou pela Editora Globo (TechTudo), Mosaico (Buscapé/Zoom) e no Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. É apaixonado por gastronomia, informática, música e Pokémon. Já cursou Química, mas pendurou o jaleco para realizar o sonho de trabalhar com games.

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