Samsung tem receita recorde graças a chips e celulares Galaxy dobráveis
Vendas de dobráveis e bom desempenho do setor de chips levam Samsung a recorde de US$ 63 bilhões na receita; receita com celulares disparou 66%
Vendas de dobráveis e bom desempenho do setor de chips levam Samsung a recorde de US$ 63 bilhões na receita; receita com celulares disparou 66%
Com o bom desempenho da linha de dobráveis, a Samsung registrou uma receita recorde de US$ 63,1 bilhões no terceiro trimestre de 2021 — 10% maior do que no mesmo período do ano passado. Na divulgação dos resultados financeiros, a sul-coreana também destacou sua divisão de semicondutores, que conseguiu operar normalmente apesar da escassez no setor.
A divisão mobile da Samsung brilhou nesse trimestre. Os lançamentos recentes dos celulares dobráveis 5G, tanto o Galaxy Z Flip 3 quanto o Galaxy Z Fold 3, tiveram bom desempenho em vendas, diz a empresa. O setor de smartphones da marca teve um receita consolidada de US$ 24,2 bilhões, aumento de 66,1% quando comparada com o mesmo período de 2020.
Apesar do sucesso dos dobráveis, a Samsung admite que o gasto com o marketing para lançar os modelos afetou o lucro operacional da divisão mobile, que foi de US$ 2,9 bilhões, alta de 16,8%. Vendas de produtos de massa, como modelos de smartphones mais antigos, também contribuíram para o bom resultado.
Outro setor de destaque foi a divisão de displays: a alta demanda por dispositivos com tela OLED de pequeno ou médio porte fez com que a Samsung registrasse receita de US$ 7,5 bilhões. Foi um desempenho superior ao do 3º trimestre de 2020; e poderia ter sido até melhor se a sul-coreana não tivesse vendido menos no ramo de telas de grande porte. Segundo a marca, isso ocorreu pela queda de preço em painéis de LCD.
O ramo de semicondutores da Samsung também alavancou a receita recorde no 3º trimestre. Mesmo em meio à escassez global, a companhia afirma que continuou vendendo chips normalmente devido à “operação flexível do sortimento de produtos”. A receita da divisão de componentes chegou a US$ 22,6 bilhões.
A Samsung atribui o sucesso na venda de semicondutores à demanda por tecnologias usadas no home office. Também graças ao crescimento na venda de servidores, houve alta na compra de DRAM (RAM Dinâmica). A sul-coreana afirma que teve a segunda maior receita da história com vendas do componente.