SpaceX lança satélites de internet Starlink ao espaço pela 17ª vez
Lançamento levou 60 novos satélites ao espaço nesta quarta-feira (20); ao todo, Starlink tem quase mil espaçonaves em órbita
Lançamento levou 60 novos satélites ao espaço nesta quarta-feira (20); ao todo, Starlink tem quase mil espaçonaves em órbita
A Starlink fez seu 17º lançamento de satélites ao espaço nesta quarta-feira (20). A primeira missão do ano usou um foguete Falcon 9, que havia voado sete vezes anteriormente, e retornou com sucesso ao navio da SpaceX após conduzir as 60 novas espaçonaves à órbita terrestre.
O projeto – que pretende montar uma enorme rede provedora de internet de alta velocidade capaz de chegar a qualquer parte do planeta – já conta com quase mil satélites em órbita. A previsão é de que a Starlink tenha cerca de 30 mil satélites em sua constelação, no total.
A rede já opera em fase beta em algumas cidades no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. Nos últimos meses, usuários da Starlink relataram velocidade de download superior a 120 Mb/s.
Deployment of 60 Starlink satellites confirmed pic.twitter.com/XrHInb3aYT
— SpaceX (@SpaceX) January 20, 2021
O lançamento desta quarta chamou a atenção pelo retorno bem-sucedido do Falcon 9, batendo um recorde no programa de reutilização de foguetes da empresa, mesmo em condições climáticas adversas. O Falcon 9 conseguiu voltar à sua base, o navio chamado de “Just Read the Instructions”, mesmo com ventos acima da janela de segurança definida previamente.
O feito indica que a SpaceX pode cogitar o aumento da tolerância para velocidades de vento nas zonas de pouso, o que poderia resultar em menos cancelamentos de lançamentos devido a fatores meteorológicos no futuro.
A crescente constelação de satélites da Starlink em órbita baixa é motivo de preocupação para astrônomos. Os especialistas alertam para a interferência que as espaçonaves provocam em estudos espaciais, o que pode limitar descobertas científicas.
O problema persiste mesmo após soluções buscadas pela SpaceX para diminuir o brilho dos satélites, o que fez com que eles ficassem invisíveis a olho nu. Por meio de telescópios, porém, as naves continuam aparecendo e deixando rastros nas imagens.
De acordo com Elon Musk, a empresa irá trabalhar em medidas corretivas enquanto o serviço interferir nas descobertas astronômicas, até que esse impacto seja levado a zero.
Com informações: TechCrunch
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