Twitter está devendo US$ 3,4 milhões em aluguéis para o rei Charles III
Rede social de Elon Musk não pagou os alugueis do escritório da empresa no Reino Unido; Coroa Britânica tentou cobrar o Twitter e não teve resposta
Rede social de Elon Musk não pagou os alugueis do escritório da empresa no Reino Unido; Coroa Britânica tentou cobrar o Twitter e não teve resposta
A Coroa Britânica, por meio da Crown Estate, está processando o Twitter por atrasos no aluguel do seu escritório em Londres. A Crown Estate, órgão que administra todas as propriedades da família real, cobra US$ 3,4 milhões de aluguéis não pagos pela rede social. Desde que assumiu a plataforma, Elon Musk é acusado de não pagar fornecedores e os proprietários de suas sedes em outros países.
O Twitter também responde pelo atraso de aluguel da sua sede em São Francisco (a principal), um escritório de apoio na mesma cidade e funcionários de Singapura foram despejados do escritório — exatamente por inadimplência. Na semana passada, o escritório de advocacia que prestou consultoria no processo da rede social contra Musk também entrou com uma ação contra o Twitter.
O processo da Crown Estate contra o Twitter foi aberto na semana passada. Os aluguéis atrasados se referem ao escritório alugado pela rede social próximo do Picadilly Circus, uma região atrativa no centro de Londres.
A Crown Estate é o órgão responsável por administrar todas as propriedades da monarquia britânica — praticamente uma holding. Indiretamente, é como se o Twitter estivesse devendo para o Rei Charles III. A “holding” da monarquia afirma que entrou em contato com a rede social para falar sobre a dívida, porém não teve resposta.
Este não é o primeiro processo do Twitter contra dívidas no aluguel. A sede em São Francisco não teve as contas pagas desde que Elon Musk assumiu o controle da empresa.
A plataforma também não pagou o aluguel de uma outra sala usada na cidade americana. Em Singapura, o escritório da rede social passou por uma situação mais complicada: os funcionários foram despejados do espaço alugado.
The Guardian e BBC entraram em contato com o Twitter para ouvir a rede social sobre o caso. Assim como as empresas que cobram dívidas da plataforma, não tiveram respostas.
Além da semelhança entre os processos de dívidas de aluguéis, as empresas que abriram ações contra o Twitter também relatam que não tiveram respostas quando entraram em contato com a rede social. Mesmo que o setor de comunicação tenha sido demitido, era de se esperar que o financeiro ou jurídico estivesse respondendo os fornecedores e outras empresas — mas não.
A estratégia de Elon Musk para cortar gastos na companhia, um dos seus processos de gestão para deixar o Twitter lucrativo, é parar de pagar o que deve. Ou talvez o bilionário queira apenas preparar o “foi de AMER3” na rede social.
Com informações: The Guardian, BBC e Bloomberg