Visa diz que pagamento por aproximação aumentou 40% no Brasil
Prevenção à COVID-19 impulsionou uso de pagamento por aproximação no primeiro semestre de 2020, aponta Visa
Prevenção à COVID-19 impulsionou uso de pagamento por aproximação no primeiro semestre de 2020, aponta Visa
Um estudo da Visa Consulting & Analytics divulgado nesta sexta-feira (9) indica que o uso de pagamento por aproximação no Brasil cresceu 40% no primeiro semestre de 2020. Os cuidados para prevenção da COVID-19 aparecem entre os principais impulsionadores desse cenário. Transações a crédito dominam, mas o débito vem sendo cada vez mais aceito na modalidade.
Chamado de Mapa do pagamento por aproximação do Brasil, o levantamento aponta em sua versão mais recente que a adoção do pagamento por aproximação (inclui cartões contactless e serviços como Google Pay) na bandeira Visa cresceu em todo o país, mas os seguintes estados se destacam:
Os números dizem respeito ao mês de junho comparado a janeiro de 2020. Como você sabe, foi nesse intervalo que a pandemia “estourou”. Como o pagamento por aproximação reduz ou elimina (no caso dos pagamentos que não exigem digitação de senha) a necessidade de contato com a maquininha de cartão, a modalidade passou a ser vista como uma forma mais segura de compra em estabelecimentos físicos.
Pagamentos a crédito responderam por 65% das transações por aproximação na bandeira Visa realizadas em junho. Nessa modalidade, o ticket médio (valor médio gasto pelos consumidores em cada transação) ficou em R$ 86. Já o pagamento por aproximação no débito registrou ticket médio de R$ 46.
O levantamento também apontou quais tipos de estabelecimentos comerciais mais receberam pagamento por aproximação. São estes:
Para Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics, o aumento do limite de pagamento por aproximação sem necessidade de senha de R$ 50 para R$ 100 contribuirá ainda mais para a adoção da tecnologia e, consequentemente, para um ticket médio maior (note que o aumento de limite foi anunciado em julho e, portanto, não inclui o período analisado na pesquisa).