WhatsApp tem brecha em novo limite de mensagens encaminhadas
WhatsApp para Android pode burlar limite para repassar mensagens encaminhadas com frequência (seta dupla)
WhatsApp para Android pode burlar limite para repassar mensagens encaminhadas com frequência (seta dupla)
O WhatsApp ativou o novo limite para mensagens encaminhadas com frequência, marcadas com uma seta dupla: elas só podem ser compartilhadas novamente com um contato por vez. Ou, pelo menos, deveria ser assim: o app para Android permite repassá-las para mais conversas, e deixa de marcá-las com “encaminhada”.
Para relembrar, esses são os limites de encaminhamento no WhatsApp:
O pesquisador Fábio Castro Gouveia descreve o método no vídeo acima: em um grupo, segure na mensagem com seta dupla até aparecer o botão de três pontos na parte superior. Indo em Menu > Compartilhar, surge uma lista de aplicativos do Android: é possível escolher o próprio WhatsApp e, então, repassar a mensagem para até cinco conversas.
Pior: quando você compartilha as mensagens dessa forma, elas não aparecem com o aviso “Encaminhada”. Por isso, elas poderão ser repassadas novamente para mais cinco contatos, que é o limite máximo do WhatsApp.
O Tecnoblog fez o teste com algumas mensagens virais que foram encaminhadas com frequência — uma imagem e um vídeo. Nos dois casos, a opção Compartilhar não apareceu ao segurar nelas. Aqui, o método é ligeiramente diferente: basta tocar para visualizar em tela cheia, abrir o menu e tocar em Compartilhar.
Na lista, é possível escolher o WhatsApp. Dessa forma, a mensagem pode ser repassada para até cinco conversas por vez. Ela não será marcada como “encaminhada”.
Fizemos o teste no iPhone: o WhatsApp para iOS permite compartilhar uma mensagem com outros aplicativos, mas não com o próprio WhatsApp; a opção não aparece na interface de compartilhamento. Ou seja, nesse caso, não dá para burlar o limite de conteúdo encaminhado com frequência.
A iniciativa do WhatsApp tem como objetivo conter informações falsas, inclusive sobre o novo coronavírus, causador da COVID-19. Mesmo podendo ser burlado, o limite talvez convença alguns usuários a não passar adiante uma mensagem com conteúdo questionável.