Não é brincadeira: a Samsung se envolveu em outro acontecimento relacionado a “bateria” e “fogo”. Uma fábrica de baterias de lítio da Samsung SDI, no norte da China, sofreu um incêndio, gerando uma nuvem de fumaça preta no local do acidente. A subsidiária, que também responde por soluções de energia renovável, foi uma das fornecedoras de baterias do explosivo Galaxy Note 7.

A notícia do incêndio se espalhou rapidamente nesta quarta-feira (8) por meio da rede social Weibo, cópia chinesa do Twitter que já vale mais que o Twitter. Usuários publicaram várias imagens da fumaça que se concentrava sobre a fábrica da Samsung SDI em Tianjin, cidade vizinha da capital Pequim.

Um porta-voz da Samsung SDI confirmou à Bloomberg que realmente houve um incêndio em uma de suas fábricas, mas que o fogo não prejudicou a produção de baterias, já que o acidente ocorreu em um depósito de resíduos (será que os Galaxy Note 7 foram parar lá?). Ainda segundo a empresa, foram investidos US$ 129 milhões em segurança para tornar as baterias mais confiáveis.

Há duas semanas, a Samsung publicou um relatório explicando por que o Galaxy Note 7 pegava fogo. A empresa afirmou que as baterias, inicialmente fabricadas pela Samsung SDI, tinham um excesso de compactação que poderia causar um curto-circuito, terminando em uma explosão. O fornecedor foi trocado, mas falhas na soldagem da nova bateria fizeram com que os acidentes continuassem acontecendo. Depois do fiasco, a Samsung desenvolveu um programa de verificação mais rígido para evitar o problema.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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