O TunnelBear, um dos serviços de VPN mais populares do mercado, não é mais independente. A McAfee anunciou na quinta-feira (8) que adquiriu a empresa canadense por um valor não divulgado, mas que pretende manter a marca e o serviço com foco em usuários domésticos.

A história da McAfee é meio complicada, então vamos relembrar: ela foi fundada em 1987 por John McAfee e comprada em 2010 pela Intel por US$ 7,68 bilhões; quatro anos depois, a marca sumiu para se tornar Intel Security. Em 2017, a companhia voltou a se chamar McAfee, mas a Intel manteve uma participação de 49% no capital da empresa. É essa nova McAfee que está adquirindo o TunnelBear.

E por que a McAfee está comprando o TunnelBear? Primeiro porque o serviço de VPN tem uma base considerável de usuários: mais de 20 milhões de pessoas entram na toca do urso nos aplicativos móveis e para desktops. Segundo porque, nas palavras da McAfee, o TunnelBear conseguiu construir uma marca “rentável e atraente” diretamente para o consumidor.

A McAfee já possui um produto semelhante ao TunnelBear, a VPN Safe Connect, mas a ideia é que o TunnelBear continue operando como um serviço voltado para consumidores finais. Além disso, com a união entre as equipes, tanto o Safe Connect quanto o TunnelBear deverão se beneficiar de uma rede mais segura.

O TunnelBear continua no ar, oferecendo VPN com 500 MB de franquia mensal no plano gratuito, ou US$ 9,99 por mês no plano ilimitado. A companhia foi fundada em 2011, possui mais de 20 funcionários e, embora não tenha recebido aportes de grandes investidores, é lucrativa.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados