Bancos de dados são mais importantes nas nossas vidas do que a gente imagina
Os bancos de dados, eles estão por todos os lados, mas pouco notamos; saiba mais sobre o que são e seus tipos
O seu nome está inserido em bancos de dados. O seu endereço também. A placa do seu carro, o histórico de compras no cartão de crédito, a foto que você publicou recentemente nas redes sociais, a estadia naquele hotel, este post aqui que você lê. Tudo isso — e muito mais — depende de um banco de dados, mas a gente pouco percebe a presença deles.
Não é por falta de atenção ou desconhecimento. Em uma analogia com o teatro, os bancos de dados simplesmente foram desenvolvidos para funcionar nos bastidores, sustentando tudo o que acontece no palco. O público não nota porque não deve notar. Mas isso não impede ninguém de descobrir, por curiosidade ou interesse pelo assunto, o que se passa atrás das cortinas.
Se é assim, que tal saber um pouco mais sobre banco de dados e entender o porquê de o conceito ser tão importante nas nossas vidas?
O que é banco de dados?
Esse é o tipo de pergunta que parece desnecessária, pois o próprio nome do conceito revela a resposta: um banco de dados é simplesmente um conjunto de dados. Sob esse ponto de vista, uma planilha com uma lista de clientes ou o caderno que o dono do mercadinho da esquina mantém para saber quem está devendo podem ser tratados como bancos de dados.
A gente precisa de uma abordagem mais ampla: para ser considerado como tal, um banco de dados deve reunir informações de maneira organizada, consistente, protegida e acessível em tempo hábil. É neste ponto que entra em cena o conceito de Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) ou, para quem preferir o nome em inglês, Data Base Management System (DBMS).
Basicamente, um SGBD é uma estrutura de software que permite que dados sejam armazenados, organizados, protegidos, atualizados, acrescentados, excluídos e acessados sempre que necessário, devendo corresponder à demanda que a aplicação que o utiliza exige. Por questões de praticidade, convencionou-se chamar os SGBDs simplesmente de… bancos de dados. E há várias opções disponíveis para aplicações de todos os tamanhos.
Tipos de bancos de dados
Os bancos de dados atendem a praticamente qualquer tipo de aplicação. É por esse motivo que não existe só um tipo de banco de dados. O padrão mais conhecido é chamado de banco de dados relacional.
Esse tipo é muito utilizado em sistemas de ERP (gestão de empresas), CRM (relacionamento com o cliente), controle financeiro e tantas outras aplicações porque os dados são estruturados em tabelas cujas colunas e linhas se relacionam. Uma loja, por exemplo, pode ter uma tabela de clientes, outra para controle de estoque, uma terceira para fluxo de caixa e assim por diante.
Via de regra, bancos de dados relacionais são baseados na linguagem SQL. Mas a gente também vai encontrar bancos de dados não relacionais que, como tal, são frequentemente chamados de noSQL. Eles possuem estruturas que diferem do SQL e, portanto, são direcionados a aplicações que não podem ter os dados completamente organizados em tabelas, como serviços que armazenam imagens na web, por exemplo.
Não pense que termina aí. Há outras soluções no mercado, inclusive dotadas de muita tecnologia. É o caso da Oracle, que lançou, no ano passado, o primeiro banco de dados autônomo nas nuvens. Essa solução é capaz de ajustar, reparar e atualizar o banco de dados de modo automatizado, dispensando interferência humana. Sensacional, não?
Bancos de dados: praticamente onipresentes
A razão para termos tantos tipos de bancos de dados está no fato de que eles armazenam e dão acesso a uma enorme variedade de informações. Sem eles, quase nada funciona de modo eficiente. Dos sistemas mais simples aos mais complexos, praticamente todos dependem de bancos de dados.
Parece até uma constatação óbvia, mas, frequentemente, não nos damos conta disso. Tem que ser assim mesmo: do ponto de vista do usuário, o banco de dados em si deve ser invisível no sentido de não se distinguir da aplicação que o acessa.
Mas basta pensarmos um pouquinho que vamos perceber que os bancos de dados estão em todos os lugares e a gente os acessa constantemente: no caixa eletrônico do banco, na compra de uma passagem aérea, no serviço de email, em cada ação que realizamos nas redes sociais, na aquisição de um produto pela internet, nas centrais telefônicas, ao declarar imposto de renda, ao baixarmos um aplicativo no celular e por aí vai.
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Independente do ramo de atividade, é essencial que toda empresa trate os dados como parte do seu patrimônio. E, você sabe, todo patrimônio deve ser bem administrado, permanentemente. É por isso que a escolha de um banco de dados deve fazer parte da lista de prioridades. A solução mais adequada vai ajudar os dados a gerarem valor, afinal, não basta tê-los, é preciso usá-los com inteligência e agilidade.