Com apoio da Xiaomi, Segway revela moto elétrica Apex H2 movida a hidrogênio

A motocicleta futurista da Segway é a primeira com motor híbrido – elétrico e a hidrogênio – dispensando cabo para carregamento

Ana Marques
• Atualizado há 3 anos
Segway Apex H2
Segway Apex H2 (Divulgação/Ninebot)

Enquanto a Xiaomi se prepara para lançar a sua própria linha de carros elétricos, a gigante chinesa também investe na Ninebot, dona da Segway, que desenvolveu uma nova moto elétrica híbrida a hidrogênio e com design futurista. Trata-se da Apex H2, uma espécie de continuação da Segway Apex, apresentada em 2019.

Além do visual chamativo, com rodas que parecem flutuar, a motocicleta tem como principal novidade, em relação à geração anterior, a célula de combustível de hidrogênio. Esse cilindro, que seria trocável e recarregável, permite dispensar as tomadas para carregamento do veículo, o que tende a diminuir o tempo necessário para recarga.

O motor tem capacidade para 1 quilômetro por 1 grama de hidrogênio, e alcança velocidade de até 150 km/h.

O abastecimento é feito exclusivamente pelos cilindros de hidrogênio. É claro, a troca dos botijões demanda uma infraestrutura apropriada, tanto para a recarga quanto para o transporte destas células (para casos de viagens mais longas). O processo e uma possível solução ainda não foram detalhados pela fabricante, já que o projeto está na fase de protótipo.

Segway Apex H2

Segway Apex H2 (Imagem: Divulgação/Ninebot)

Segway Apex H2 pode chegar ao mercado em 2023

A previsão é de que a Segway Apex H2 chegue aos primeiros consumidores em 2023. Até lá, há tempo para que seus desenvolvedores tornem plausível a solução de carregamento dos cilindros de hidrogênio.

As reservas foram abertas no último dia 1º de abril, apenas na China, e vão até o final deste mês. O preço da Apex H2 equivale a US$ 10.700 (cerca de R$ 60 mil).

Com informações: Electrek

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Ana Marques

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Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.