Os desenvolvedores de aplicativos para iOS e Mac que distribuem programas pelas lojas oficiais podem receber nos próximos dias uma leva de reclamações dos seus clientes. Uma falha ainda desconhecida e que afeta tanto a iTunes App Store quanto a Mac App Store está distribuindo atualizações corruptas de aplicativos que travam ou sequer abrem. E a culpa parece estar no lado da Apple.

Angry Birds, um dos aplicativos afetados

O problema parece afetar uma série de aplicativos, tanto gratuitos quanto pagos. Dentre a lista de aplicativos afetados e compilados pelo The Next Web, estão os conhecidos Dolphin HS Browser, Goodreader HD e até Angry Birds Space HD Free, sendo que esse último vai ser – provavelmente – o que deve gerar a maior quantidade de reclamações. E não é restrito a uma região, várias lojas ao redor do mundo estão distribuindo tais programas corruptos.

Segundo uma investigação do criador do Instapaper, que era um dos aplicativos afetados pela falha, o problema é que a Apple não está publicando os arquivos enviados pelos desenvolvedores e sim versões corruptas que causam o travamento. Quando ele informou a gigante da maçã sobre o problema (e xingou muito no Twitter), a versão correta do aplicativo foi publicada. Mas numa atitude bastante Apple-lesca, a empresa não esclareceu qual a razão da distribuição dos arquivos corruptos.

Para quem adora uma teoria da conspiração, eis aqui uma que acabei de bolar: essa falha pode ser também um jeito dos revisores de aplicativos da Apple mostrarem para a empresa em que trabalham que eles merecem melhores salários. Afinal de contas, eles precisam olhar fotos de órgãos sexuais masculinos o dia inteiro – segundo o que o Business Insider ouviu essa semana de um ex-engenheiro do time.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.