A entrada da Virgin Mobile no Brasil está parecendo uma verdadeira novela: a operadora prometeu iniciar suas operações em 2013. Já estamos em 2014 e até agora nenhum sinal da Virgin por aqui, mas finalmente a operadora está dando passos maiores: a Anatel concedeu a autorização de operadora móvel virtual (MVNO) para o grupo inglês.

Virgin Mobile: agora vai.
Virgin Mobile: agora vai.

A Virgin Mobile Latin America (VMLA) entrou com o pedido de operação somente em janeiro desse ano. De acordo com o Teletime, o presidente da VMLA Phil Wallace saiu de uma reunião com a Anatel nesta quarta-feira com a autorização de operação. A ideia é que a operadora comece a operar logo no início de 2015.

Ainda em janeiro desse ano, a Virgin Mobile assinou um contrato com a Telefónica para que o grupo forneça toda a infraestutura necessária para as operações na América Latina. Como a Virgin será uma operadora virtual, não haverá uma nova rede construída do zero – no caso do Brasil, a rede da Vivo será a base da Virgin Mobile.

Ser uma operadora virtual faz parte de toda a história da Virgin Mobile, que tem atuação nesses moldes em mais de 10 países. A proposta da operadora é oferecer serviços e pacotes voltados para o público jovem. Por isso, esperamos uma certa agressividade para os pacotes de internet móvel, uma vez que os jovens estão cada vez mais conectados e os serviços de voz e SMS  fica cada vez mais em segundo plano para grande parte desse público.

Para as novas operações no Brasil e no México (que terá a operadora comercialmente ativa ainda esse ano), o grupo Virgin recebeu uma rodada de captação de capital acionário de US$ 86 milhões, com uma linha de crédito ampliada de U$ 41,5 milhões.

Veja a autorização da Anatel na íntegra.

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Lucas Braga

Lucas Braga

Repórter especializado em telecom

Lucas Braga é analista de sistemas que flerta seriamente com o jornalismo de tecnologia. Com mais de 10 anos de experiência na cobertura de telecomunicações, lida com assuntos que envolvem as principais operadoras do Brasil e entidades regulatórias. Seu gosto por viagens o tornou especialista em acumular milhas aéreas.

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