Androids precisam ser grandes devido à interface e chips 4G

Rafael Silva
• Atualizado há 3 semanas

Uma tendência que apareceu em smartphones Android há algum tempo foi a aparente necessidade de ter uma tela grande, já que muitas das fabricantes lançaram celulares com 4 polegadas e acima disso. Confesso que até essa semana achava que era apenas uma briga de especificações, com uma fabricante tentando superar a outra. Mas duas teorias surgiram na web recentemente: eles precisam ser grandes assim por causa de elementos da interface e, no caso dos mais novos, por ter suporte à redes 4G.

Optimus 3D da LG: tela de 4,3 com 960 x 540 pixels

A primeira teoria foi levantada por Jin Kim em seu displayblog, em que ele cita que o aumento de resolução da tela do iPhone 4 exigiu uma resposta da concorrência. Por isso a densidade de pixels nas telas dos Androids precisou ser aumentada. Mas por causa da maneira como o Android renderiza gráficos, o aumento da DPI causaria elementos de interface menores que, por sua vez, foram compensados com a instalação de telas maiores nos aparelhos.

A segunda teoria vem de John Gruber no seu Daring Fireball, que especula que o chip LTE para conexões 4G (saiba mais sobre ela aqui) é tão grande que não caberia num iPhone 4 ou 4S. Além disso eles também exigem mais energia, o que justifica o aumento do tamanho dos Androids com essa tecnologia: para caber uma bateria maior.

São duas teorias interessantes que fazem sentido e parecem se complementar. E aí, você compra? Ou acha que o maior motivador ainda é a concorrência entre as fabricantes?

Com informações: Gizmodo Australia.

Leia | O que é a densidade de pixels (PPI) em uma tela?

Relacionados

Escrito por

Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.