Microsoft vai cobrar por acesso à API de busca do Bing

Rafael Silva
• Atualizado há 1 semana

A Microsoft anunciou hoje que vai passar a cobrar pelo acesso à API de busca do Bing. Essa API é implementada por desenvolvedores nos programas que de alguma forma usam o buscador da Microsoft para exibir resultados de pesquisas. A partir de uma data não determinada (!), a gigante de Redmond planeja cobrar 40 dólares ao mês que permitirão 20 mil requisições de busca pelo Bing. Esse valor será cobrado dos desenvolvedores pelo Azure Marketplace.

“Ah, se a Microsoft cobra tudo isso, vou usar o Google que é de graça!”, vai pensar aquele desenvolvedor mal-informado. Quem acha que o Google não cobra por acesso à sua API de busca está (parcialmente) enganado. 100 requisições à API de busca dele são gratuitas mas o fato é que o Google cobra até mais do que a Microsoft: 5 dólares por mil requisições, o que equivale a 100 dólares a cada 20 mil requisições. Já o Yahoo cobra 80 centavos de dólar a cada mil requisições e 16 dólares a cada 20 mil requisições.

Até a Microsoft escolher a data para a transição final, desenvolvedores podem continuar usando a API de busca do Bing livremente, sem serem cobrados. E como forma de incentivar a migração, a empresa diz que a API de busca 2.0 do Bing vai trazer resultados mais recentes, relevância melhorada e mais oportunidades de monetização. Os desenvolvedores podem aceitar a ideia ou migrar para a opção mais barata, que é o Yahoo. Mas pelo bem da relevância nos resultados de busca seus aplicativos, vou chutar que eles vão optar pagar pelo Bing.

Com informações: The Next Web.

Relacionados

Escrito por

Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.