O Android Wear chegou este ano à versão 2.0 com alguns recursos interessantes, como uma Play Store no seu pulso para instalar apps, e suporte a Android Pay. Enquanto isso, a próxima atualização vai trazer apenas pequenas melhorias.
O principal destaque do Android Wear Oreo (API 26) está no consumo de bateria. Ele terá restrições maiores a serviços em segundo plano, para que a autonomia dos relógios seja maior.
Segundo o Google, “os desenvolvedores devem assumir que os serviços não poderão mais rodar em segundo plano sem uma notificação visível”. Além disso, o Android Wear vai reduzir a frequência com que um app pode atualizar a localização do usuário.
O sistema também vai ganhar canais de notificação, tal como o Oreo nos smartphones e tablets. Um exemplo: você poderia liberar um app de notícias a enviar alertas sobre tecnologia, mas bloquear qualquer coisa sobre política. Isso poderá ser controlado diretamente no relógio.
O Android Wear Oreo está em beta, e pode ser baixado apenas no LG Watch Sport ou no emulador. Esta será a única versão de testes.
Infelizmente para o Google, o Android Wear vem tendo dificuldade em se popularizar. Ele está em terceiro lugar nas vendas, com 18% do mercado. Segundo a Strategy Analytics, a Apple está em primeiro lugar (51%); seguida pelo Tizen, da Samsung (23%).
Além disso, a plataforma foi abandonada por parceiras como Samsung, Asus e Motorola. Os principais modelos lançados recentemente são de marcas como Tag Heuer, Montblanc e Fossil; esta última faz relógios de pulso para marcas como Diesel, Emporio Armani e Marc Jacobs.