Apple Card: cartão de crédito sem anuidade é lançado para alguns clientes
Apple Card é distribuído a alguns clientes nos EUA; cartão de crédito sem anuidade nem tarifas exige iPhone ou iPad para ser usado
Apple Card é distribuído a alguns clientes nos EUA; cartão de crédito sem anuidade nem tarifas exige iPhone ou iPad para ser usado
A Apple prometeu que lançaria seu cartão de crédito em agosto, e ele realmente chegou… aos EUA: o Apple Card está sendo distribuído a clientes selecionados aleatoriamente através do aplicativo Wallet; mais pessoas terão acesso ao produto no final do mês. O cartão não tem anuidade nem tarifas, e exige um iPhone ou iPad com iOS 12.4 para ser utilizado.
O cadastro é feito através do aplicativo Wallet: algumas informações são preenchidas automaticamente com os dados do Apple ID, incluindo nome e data de nascimento; também é necessário inserir o nível de renda. O banco Goldman Sachs analisa a proposta e responde em menos de um minuto, aprovando ou negando o pedido.
Com o Apple Card aprovado, é possível realizar compras imediatamente em maquininhas com NFC e em transações na internet. Se a loja online não tiver suporte ao Apple Pay, tudo bem: o Wallet armazena um número de cartão virtual que poderá ser utilizado neste caso.
A Apple está se esforçando para que os clientes não paguem juros. A interface do Apple Card no Wallet exibe um círculo com três marcadores: a parcela mínima por mês, o mínimo sem pagar juros, e o valor total. As taxas variam de 13,24% a 24,24% ao ano; são semelhantes às de outros cartões com cashback nos EUA, que cobram entre 16,24% e 24,36% ao ano segundo o US News.
Como explicamos antes, o Apple Card possui um programa de cashback chamado Daily Cash: o cliente recebe 3% de volta em todas as compras da App Store (incluindo in-app), da Apple Store (física ou virtual) e de assinaturas da Apple. Se fizer pagamentos através do Apple Pay, são 2%. Em todos os outros casos, o cashback é de 1%.
O valor obtido através do Daily Cash é creditado em menos de um dia, segundo o TechCrunch, e pode ser transferido para uma conta de banco: se a transferência for instantânea, há uma taxa de até US$ 10; se o cliente esperar 1 a 3 dias, ela é gratuita.
O Wallet mostra as categorias dos seus gastos em um gráfico e em um “mapa de calor” na imagem do cartão. O Apple Card começa branco, mas se você o utilizar em restaurantes, ele ganhará uma tonalidade laranja. Ao gastar em itens de entretenimento, a cor vai adquirir tons de rosa, e assim vai.
Há também um cartão físico, feito de titânio, que pode ser solicitado gratuitamente pelos clientes. Ele vem em um pacote com chip NFC para facilitar o processo de ativação: basta encostar o iPhone ou iPad nele, em vez de telefonar para o banco.
No entanto, o cartão físico em si não possui NFC, ou seja, não suporta pagamentos contactless. A Apple obviamente quer que você use seu iPhone para isso: dessa forma, ela ganha uma porcentagem da transação.
O Apple Card é uma tentativa de diversificar os negócios da empresa à medida que as vendas de iPhone diminuem. Vale lembrar que donos deste cartão de crédito deverão manter um dispositivo com iOS ou iPadOS para utilizá-lo, sob risco de ter sua conta fechada.
Com informações: TechCrunch, The Verge.
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