Pix supera 2 bilhões de transações e movimenta mais de R$ 1 trilhão

O Pix entrou em operação em novembro de 2020. De lá até o final de maio deste ano, o sistema já movimentou R$ 1,4 trilhão por meio de 2 bilhões de transações. É o que revela João Manoel de Pinho Mello, diretor do Banco Central, em evento promovido pela FGV na segunda-feira (7).

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R$ 500 bilhões haviam sido movimentados por meio do Pix até fevereiro de 2021. O montante mais recente sugere que a utilização do sistema vem crescendo em ritmo acelerado.

Números detalhados serão divulgados nos próximos dias pelo Banco Central, mas o diretor da instituição adiantou algumas informações interessantes, como a constatação de que o Pix está tendo aceitação crescente no comércio.

Isso é perceptível pelo fato de, em novembro de 2020, apenas 5% das transações terem sido feitas de pessoas para empresas (P2B); em maio deste ano, essa proporção alcançou 12% e deve continuar aumentando nos próximos meses — quando entrarem em funcionamento, o Pix Saque e o Pix Troco podem contribuir com isso.

Mas as transações de pessoa para pessoa (P2P) continuam predominando. Em novembro de 2020, elas responderam por 87% das transações via Pix; em maio de 2021, por 75%.

De acordo com Pinho Mello, as transações comerciais via Pix ocorrem com maior frequência em dois extremos: entre pessoas e pequenos empreendedores pela ausência de mais opções de arranjos de pagamento; por grande varejistas que, como tal, têm condições de oferecer vários meios de pagamento.

A expectativa do diretor do Banco Central é a de que empresas de médio porte passem a ter uma participação mais expressiva em transações via Pix à medida que a popularidade de pagamentos via QR Code aumentar.

Pix passa de 253 milhões de chaves

Pinho Mello também revelou que o Pix atingiu, em 31 de maio, a marca de 253,5 milhões de chaves registradas. Esse total corresponde ao cadastro de 87,6 milhões de pessoas físicas no sistema e de 5,8 milhões de pessoas jurídicas.

Com informações: Valor.

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