Irmãos que processaram Zuckerberg agora têm US$ 1 bilhão em bitcoin
A supervalorização do bitcoin já fez uma aplicação inicial acumular um bilhão de dólares. Estou falando dos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, que investiram US$ 11 milhões na criptomoeda em 2013, e agora têm mais de US$ 1 bilhão em bitcoin.
O número, no entanto, ainda fica longe dos US$ 190 bilhões de valor de mercado da criptomoeda, que, caso fosse um país, ficaria em 52º na lista dos maiores PIBs. Hoje, o bitcoin já chegou a valer mais de US$ 11,8 mil.
Em 2004, a rede social ConnectU, propriedade dos gêmeos, processou o Facebook, alegando que Mark Zuckerberg copiou a ideia e quebrou um contato verbal. Os irmãos Winklevoss ficaram famosos após o lançamento do filme A Rede Social, em 2010, cujo processo é uma das principais tramas.
Os gêmeos encerraram o processo em 2011 e ganharam US$ 65 milhões, dos quais US$ 11 milhões foram investidos em bitcoin. Desde então, eles estão sempre falando da criptomoeda: em 2015, Tyler Winklevoss disse ao TechCrunch que ambos comem, dormem e respiram bitcoins.
Há dois anos, eles fundaram a Gemini, uma casa de câmbio que agora opera com bitcoin e ethereum, outra criptomoeda. Em março deste ano, o bitcoin caiu 15% só porque a Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA rejeitou a criação de um fundo de investimento com bitcoins, proposta dos gêmeos Winklevoss. Em entrevista ao The Telegraph, ambos juram que nunca venderam um bitcoin sequer.