Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas
Rede social pretende colocar recursos extras de vídeo e personalização para quem pagar, mas promete não aumentar alcance de assinantes
Rede social pretende colocar recursos extras de vídeo e personalização para quem pagar, mas promete não aumentar alcance de assinantes
O Bluesky anunciou, nesta quinta-feira (dia 24/10), a captação de US$ 15 milhões em uma rodada de investimentos. A rede social aproveitou para falar um pouco de seus planos, que incluem um modelo de assinatura.
Em uma publicação escrita pela chefe de operações Rose Wang, a empresa diz que seu plano pago deve trazer recursos como envio de vídeos em qualidade superior e novas opções de customização do perfil, como cores e molduras para foto de perfil.
O Bluesky também deu uma “cutucada” no X (antigo Twitter), dizendo que assinantes não terão um maior alcance para seus posts. O X Premium dá mais visibilidade às publicações de usuários que pagam. “O Bluesky sempre será gratuito para usar — acreditamos que a informação e o debate devem ser facilmente acessíveis, não trancados”, escreveu Wang.
A rede social também se antecipou a possíveis críticas. A principal investidora da rodada é a Blockchain Capital, mas o Bluesky diz que não vai usar blockchains ou criptomoedas no AT Protocol, como é chamada a estrutura da rede.
A plataforma prometeu ainda que não vai “hiperfinanceirizar” a experiência social com tokens, criptomoedas, NFTs ou similares.
De acordo com a própria empresa, o Bluesky tem 13 milhões de usuários. Em julho de 2023, quando a rede social ainda operava no modelo de convites limitados, eram 1 milhão de usuários. Grande parte do crescimento do Bluesky veio após diversos problemas envolvendo o X.
Recentemente, a rede social de Elon Musk mudou o recurso de bloqueio, que passou a permitir que contas bloqueadas vejam os posts de quem as bloqueou. Muitos usuários não gostaram da alteração. Outro ponto polêmico foi a alteração nas políticas de treinamento de inteligência artificial. Vários artistas que usavam o X para divulgar seu trabalho saíram da rede, temendo o uso indevido de suas obras.
Antes disso, o bloqueio do X no Brasil, que durou pouco mais de um mês, também levou internautas a buscarem alternativas, impulsionando concorrentes.
Com informações: Bluesky, TechCrunch, The Verge
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