CEO da Xiaomi queria vender celulares sem carregador há 5 anos
Lei Jun, CEO da Xiaomi, relembra recentemente que cogitava comercializar celulares sem carregador na caixa há cinco anos
Lei Jun, CEO da Xiaomi, relembra recentemente que cogitava comercializar celulares sem carregador na caixa há cinco anos
Além do Snapdragon 888, o Xiaomi Mi 11 também chamou a atenção em seu lançamento devido ao carregador opcional. Apesar de a mudança acontecer pouco após a Apple remover o adaptador de tomada da caixa do iPhone, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, relembrou recentemente que queria vender celulares sem a tomada há cinco anos.
Segundo o site chinês IT News nesta terça-feira (5), em uma transmissão, o executivo trouxe de volta um episódio ocorrido em 2015. Naquele ano, em junho, Lei Jun fez uma publicação na rede social chinesa Weibo refletindo sobre a remoção do acessório a fim de ajudar a preservar o meio ambiente.
“Todos os aparelhos vêm equipados com carregadores por padrão e em cada gaveta há uma pilha de carregadores”, disse em 2015. “Para proteção ambiental, estamos considerando dispositivos Xiaomi não equipados com carregadores”.
Ainda na mesma publicação, o CEO afirmou que, caso o consumidor precisasse do acessório, seria possível comprá-lo por um “preço especial”, por 9,9 iuanes (cerca de R$ 10 em conversão direta), na época. “Queremos experimentar com alguns pequenos dispositivos inteligentes. O que você acha?”, concluiu.
O episódio teve repercussão. Segundo o phoneArena em 2015, houve a percepção por parte de seus seguidores de que a empresa gostaria de usar o meio ambiente com justificativa para economizar os custos de produção ao remover o acessório da caixa. A Xiaomi, porém, só deu um passo nessa direção cinco anos depois, em 2020.
A lembrança chega após o lançamento do Xiaomi Mi 11, que está disponível na China em duas possibilidades na hora da compra, sem alterar o preço final: com ou sem carregador. Em 1º de janeiro, porém, a empresa chinesa informou em relatório que menos de 6% dos celulares vendidos aderiram à novidade.
O Mi 11 é o mais novo celular premium da marca chinesa. Anunciado no fim de dezembro, além do carregador opcional, o smartphone se destaca por ser o primeiro do mercado com o processador Qualcomm Snapdragon 888 em sua ficha técnica.
O sucessor do Mi 10 chegou às lojas da China pelo preço sugerido a partir de 3.999 iuanes (cerca de R$ 3.275 em conversão direta). Não há previsão de data e preço de lançamento do Xiaomi Mi 11 no Brasil.
Com informações: Gizmochina, IT Home e phoneArena