Google e Microsoft vão investir US$ 30 bilhões na cibersegurança dos EUA
Após encontro com presidente dos EUA, Google e Microsoft se comprometem a investir US$ 10 e US$ 20 bilhões, respectivamente, em segurança cibernética no país
Após encontro com presidente dos EUA, Google e Microsoft se comprometem a investir US$ 10 e US$ 20 bilhões, respectivamente, em segurança cibernética no país
A Microsoft, Google e outras gigantes da tecnologia se encontraram com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, nesta última quarta-feira (25) para discutir sobre a segurança cibernética no país. A iniciativa resultou em propostas bilionárias por parte das duas companhias, somando um total de US$ 30 bilhões prometidos para investimentos no setor durante os próximos cinco anos.
Enquanto o Google prometeu US$ 10 bilhões, a Microsoft se comprometeu em colocar US$ 20 bilhões para aprimorar a cibersegurança nos Estados Unidos. Esse dinheiro será usado para expandir a rede de treinamento das empresas e ajudar agências governamentais a atualizarem seus sistemas, conforme revelou o CEO da Microsoft, Satya Nadella, no Twitter.
Em comunicado, a Casa Branca descreveu o projeto: “A Microsoft… disponibilizará imediatamente US$ 150 milhões em serviços técnicos para ajudar os governos federal, estadual e local com a atualização dos sistemas de proteção, enquanto expandirá as parcerias com faculdades comunitárias e organizações sem fins lucrativos para treinamentos em segurança cibernética.”
Enquanto isso, o Google se concentrará em estender o modelo de segurança de “confiança zero”, protegendo também a cadeia de suprimentos de software, criando um sistema de proteção de código aberto e oferecendo mais oportunidades de treinamento aos americanos. Mais especificamente, a empresa se comprometeu em ajudar a capacitar 100 mil cidadãos nos próximos três anos, com Certificados de Carreira do Google em áreas relacionadas a segurança cibernética.
Um dos temas centrais discutidos na reunião do presidente Joe Biden com as gigantes da tecnologia foram as crescentes ameaças enfrentadas pelo governo e empresas americanas. Um dos exemplos levantados foi o icônico ataque à SolarWinds, companhia de software com sede em Austin, Texas.
A empresa foi alvo de hackers russos, que realizaram uma onda de invasões a contas de e-mail de importantes promotores federais americanos ao longo de vários meses na segunda metade de 2020. Segundo o Departamento de Justiça do EUA, 80% dos endereços hackeados eram da gerenciados pela Microsoft e pertencentes a quatro escritórios de advocacia em Nova York.
Assim, o governo americano busca alinhar um plano conjunto com as maiores empresas de tecnologia do país para formular um grande projeto de aprimoramento da cibersegurança no país.
Além da enorme iniciativa financeira do Google e da Microsoft, a Apple não ficou de fora. A companhia de Cupertino, Califórnia, estabelecerá novos e difundidos protocolos de cadeia de suprimentos para implementar uma proteção de dados mais rígida.
Já a Amazon oferecerá seu treinamento interno de segurança cibernética ao público geral de maneira gratuita. Outras organizações, incluindo a IBM, Girls Who Code e Code.org, também fizeram planos para expandir as defesas dos sistemas em todo o governo, sociedade e indústria.
Com informações: Engadget
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