Intel anuncia “processador mais rápido do mundo”, que chega a 5,5 GHz

Intel Core i9-12900KS faz parte da 12ª geração e tem 16 núcleos; CPU alcança 5,5 GHz recorrendo a um gasto de energia maior

Giovanni Santa Rosa
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• Atualizado há 6 meses
Intel Core i9-12900KS, processador que chega a 5,5 GHz em clock turbo (Imagem: Divulgação/Intel)
Intel Core i9-12900KS (Imagem: Divulgação / Intel)

A Intel anunciou nesta segunda-feira (28) o “processador de desktop mais rápido do mundo”, nas palavras da própria empresa. O i9-12900KS faz parte da 12ª geração da linha Core e não traz grandes novidades tecnológicas para aumentar sua velocidade, a não ser o consumo de energia: para liberar toda essa potência e atingir o clock de 5,5 GHz, ele tem um consumo de 150 W.

O i9-12900KS é uma edição especial do i9-12900K, que era até então o processador mais potente da linha Core. Eles têm os mesmos 16 núcleos, sendo oito voltados para performance e oito para eficiência, e 24 threads.

As diferenças são mesmo o clock e o consumo de energia. Enquanto a versão K chega a 5,2 GHz com 125 W, a KS chega a 5,5 GHz com 150 W.

O Intel Core i9-12900KS estará disponível nas lojas do exterior em 5 de abril com preço recomendado de US$ 739 (cerca de R$ 3,5 mil). A versão K veio custando US$ 589 (cerca de R$ 2,8 mil).

AMD também reivindicou posto de CPU mais rápida

A Intel anuncia o i9-12900KS como “o processador de desktop mais rápido do mundo” e a “mais avançada experiência em games”.

O site The Verge lembra que a AMD disse coisa parecida sobre seu Ryzen 7 5800X3D: “a CPU para games mais rápida do mundo”. Ele conta com oito núcleos e 16 threads, chega a 4,5 GHz e tem TDP de 105 W.

Assim como o chip da Intel anunciado nesta segunda-feira, o da AMD era baseado em um modelo anterior — no caso, o Ryzen 7 5800.

Por outro lado, ele consegue a velocidade maior graças à tecnologia 3D V-Cache, que empilha camadas de memória cache na parte superior da CPU.

Intel gasta mais energia que AMD e Apple

Como nota o Ars Technica, as CPUs mais recentes da Intel equilibram bem o uso dos núcleos de performance e eficiência.

No entanto, tarefas que precisam de mais processamento acabam forçando o chip a consumir mais energia e gerar mais calor do que os concorrentes da AMD ou da Apple. É o caso ao renderizar ou codificar vídeo, por exemplo.

Quando se trata de games, por outro lado, o desempenho de thread única é mais importante. Daí, fica mais barato optar por uma CPU com menos núcleos.

Com informações: Ars Technica, The Verge.

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Giovanni Santa Rosa

Giovanni Santa Rosa

Repórter

Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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