Edge gasta menos bateria que Chrome e Firefox em novo teste da Microsoft
Microsoft Edge consumiu menos energia que Chrome e Firefox em teste de bateria feito com atualização de outubro do Windows 10
Microsoft Edge consumiu menos energia que Chrome e Firefox em teste de bateria feito com atualização de outubro do Windows 10
Com a atualização de outubro de Windows 10, o Edge passou a impedir sites de tocarem vídeo automaticamente. Mas essa não é a única novidade: um teste conduzido pela Microsoft sugere que a otimização proporcionada pelo update fez o navegador consumir menos energia do que os rivais Chrome e Firefox.
Quase que esse comparativo passou despercebido. A Microsoft faz testes do tipo há algum tempo, mas, por alguma razão, decidiu não dar grande atenção ao último, mesmo com o seu navegador apresentando os melhores resultados.
Mas o teste foi executado e, ainda que a companhia não tenha divulgado um vídeo mostrando o procedimento (como fez em ocasiões anteriores), os resultados foram publicados em uma página do Microsoft Edge no GitHub.
O comparativo foi feito em um Surface Book com processador Core i5-6300U de 2,4 GHz, GPU Intel HD Graphics 520, 8 GB de RAM e, obviamente, sistema operacional Windows 10 com a atualização de outubro.
Já o teste em si consistiu em fazer os navegadores executarem um vídeo em HTML5 via streaming. Entre várias outras configurações, o teste foi feito em tela cheia com brilho em 50%, volume no mudo, Bluetooth e sensores desativados, e Windows Update paralisado.
Em média, a bateria do Surface Book teve duração 24% maior no Edge em comparação com o Chrome e 94% maior em relação ao Firefox:
Com o Edge em vantagem, por que a Microsoft não alardeou os resultados aos quatro ventos? Talvez seja pelo fato de que, apesar dos números positivos, a vantagem diminuiu em relação a testes anteriores.
Em abril de 2017, por exemplo, o Edge registrou 35% mais autonomia do que o Chrome, embora tenha havido ganho na comparação com o teste de maio de 2018, quando o navegador da Microsoft obteve vantagem de apenas 14%.
Mas a explicação mais plausível pode ser simplesmente a recente decisão da Microsoft de migrar a base do Edge para o Chromium, a mesma que é usada no Chrome, como você deve saber.
Diante dessa circunstância, alardear o teste não faz muito sentido, afinal, os elementos que fizeram o Edge apresentar resultados favoráveis provavelmente já não serão os mesmos quando o navegador for modificado.
Com informações: Thurrott.