Qualcomm compra startup Nuvia para melhorar chips de Android
Fabricante de chips Nuvia foi é adquirida por US$ 1,4 bilhão; tecnologia será implementada em processadores para celulares e PCs
Fabricante de chips Nuvia foi é adquirida por US$ 1,4 bilhão; tecnologia será implementada em processadores para celulares e PCs
A Qualcomm anunciou, nesta quarta-feira (13), que está adquirindo a fabricante de chips Nuvia em uma operação de US$ 1,4 bilhão. Com o novo negócio, a empresa pretende melhorar a tecnologia de processadores para smartphones com Android e PCs, avançando contra a Apple, Intel e AMD.
Não é novidade que os chips da Apple dão um banho nos componentes usados em celulares Android – tanto no quesito desempenho, quanto em eficiência energética, algo que está intimamente ligado ao consumo de bateria. Com a compra da Nuvia, a Qualcomm pretende mudar um pouco essa perspectiva, oferecendo melhorias para os Snapdragon e uma resposta também ao recém-chegado chip M1 para computadores.
Criada por um ex-designer de chips da Apple, Gerard Williams III, a Nuvia nunca anunciou um produto, apesar das suspeitas de que a startup estaria desenvolvendo sua própria CPU com arquitetura ARM para data centers.
Sua missão era “reimaginar o design Silicon para criar uma nova classe de processador que oferece o desempenho e as melhorias de eficiência de energia necessárias para impulsionar a próxima era da computação”, o que inclui o avanço do 5G.
Apesar de não ter atuado propriamente em hardware de celulares nos últimos anos, a expectativa é de que com a aquisição, a Qualcomm integre as CPUs da Nuvia ao seu portfólio de chips. A empresa afirmou que usará a tecnologia da startup para “alimentar smartphones, laptops de última geração e cockpits digitais”.
Ainda que a Apple tenha vantagem no controle de software, além do hardware, a Qualcomm está otimista para mostrar ao mundo o que sua nova aquisição tem a oferecer.
Atualmente, a empresa deve estar organizando a casa para receber a nova tecnologia em breve. Parceiros como Google, Microsoft e Xiaomi já declararam apoio à mudança, mas a transação ainda depende dos órgãos reguladores de mercado para ser aprovada integralmente.
Com informações: Qualcomm e Android Police