Samsung tem alta de 46% no lucro, mas alerta sobre escassez de chips
Crescimento no lucro da Samsung é puxado pela alta na comercialização de celulares Samsung Galaxy e eletrônicos
Crescimento no lucro da Samsung é puxado pela alta na comercialização de celulares Samsung Galaxy e eletrônicos
A Samsung colheu bons frutos no começo de 2021. Nesta quinta-feira (29), a fabricante anunciou os resultados financeiros do primeiro trimestre, quando registrou um aumento de 46% no lucro líquido empurrado pela venda de celulares e eletrônicos. A companhia também fez alerta sobre os impactos da escassez de semicondutores.
A começar pela receita, a Samsung acumulou um montante de 65,39 trilhões de wons sul-coreanos (cerca de R$ 316,4 bilhões em conversão direta) no primeiro trimestre de 2021, como era esperado. No mesmo período do ano anterior, a empresa alcançou a cifra de 55,33 trilhões de wons (R$ 216,7 bilhões). O crescimento é de 18%.
O lucro líquido foi de 7,14 trilhões de wons (R$ 34,5 bilhões). O aumento é de 46% em comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando a Samsung ganhou 4,88 trilhões de wons (R$ 23,6 bilhões). No quarto trimestre do ano passado, o resultado foi de 6,61 trilhões de wons (R$ 31,9 bilhões).
O crescimento nas vendas de smartphones e eletrônicos está entre os motivos para os resultados positivos. Só na divisão mobile, a marca sul-coreana teve uma receita de 29,21 trilhões de wons (R$ 141,3 bilhões) no começo do ano. Nesse período, a companhia anunciou a linha Galaxy S21 e os novos Galaxy A52 e A72.
Já com televisões e demais eletrônicos, a receita foi de 12,99 trilhões de wons (R$ 62,8 bilhões). O setor de semicondutores, no entanto, sofreu um revés após a paralização da fábrica de Austin, nos Estados Unidos. Em fevereiro, a unidade teve de suspender as atividades devido aos reflexos da tempestade de gelo no Texas.
A Samsung ainda alertou sobre os impactos da escassez de chips, que devem ser significativos e sentidos ao longo dos próximos meses. Segundo especialistas, a crise de semicondutores pode durar até 2022, o que pode atingir o preço de celulares, videogames e afins. A falta de componentes também reflete na produção de carros.
Com informações: Engadget e Samsung (Newsroom)