São Paulo adere ao sistema de bloqueio de celulares roubados da Anatel

Paulo Higa
• Atualizado há 7 meses

O estado de São Paulo aderiu ao Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (CEMI), sistema de bloqueio de celulares supervisionado pela Anatel. A medida vai facilitar o bloqueio de aparelhos roubados e furtados, que poderá ser feito na própria delegacia, sem passar pela operadora de celular.

O objetivo é desestimular o roubo de smartphones: como o aparelho ficará inutilizado e não poderá mais ser ativado em nenhuma operadora, o dispositivo perde valor de mercado. Desde dezembro de 2014, o bloqueio vale não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo, já que o CEMI foi integrado à base mundial de celulares administrada pela GSMA.

O bloqueio já era possível, mas era necessário entrar em contato com a operadora móvel e informar o IMEI (que pode ser visto digitando *#06# no aplicativo de telefone). O sistema foi modernizado recentemente para permitir que os consumidores bloqueiem seus aparelhos fornecendo apenas o número da linha — e diretamente na delegacia, enquanto estiverem fazendo o boletim de ocorrência.

Lojistas, distribuidores, fabricantes e transportadoras também poderão bloquear aparelhos que foram subtraídos em crimes de roubo de carga, por exemplo. No entanto, como esses dispositivos ainda não foram habilitados, as empresas deverão fornecer os IMEIs dos celulares no órgão de segurança habilitado.

Atualmente, os estados de Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo possuem acesso ao cadastro nacional de celulares bloqueados. O próximo a aderir será o Distrito Federal.

Com informações: Convergência Digital, Teletime.

Leia | Como bloquear o chip de um celular roubado ou perdido

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.