São Paulo passa a ter 5G em 25% da área urbana da cidade
Avenida Paulista e Itaim Bibi devem ser as primeiras regiões a receber a cobertura da rede 5G; Aclimação, Mooca e Brás também recebem, mas de maneira limitada
Avenida Paulista e Itaim Bibi devem ser as primeiras regiões a receber a cobertura da rede 5G; Aclimação, Mooca e Brás também recebem, mas de maneira limitada
O 5G já está disponível de forma parcial na cidade de São Paulo. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o sinal passa a funcionar nesta quinta-feira (4) em 25% da área urbana da cidade na frequência de 3,5 GHz. A confirmação aconteceu após uma reunião extraordinária do Gaispi, grupo responsável por acompanhar a limpeza da faixa.
A chegada do 5G na capital paulista se deu por conta da grande quantidade de pedidos de licenciamento feitos à Agência nos últimos meses.
Segundo as regras do edital, 462 estações teriam que estar ativadas até 29 de setembro para que São Paulo recebesse 25% da cobertura de rede. Entretanto, até a última terça-feira (2), 1.378 pedidos já haviam sido feitos.
Como a rede só deve atingir uma parte da área urbana, a previsão do Gaispi é que a região da Avenida Paulista e do Itaim Bibi receba a maior parte do sinal. Bairros como da Aclimação, da Mooca e do Brás também terão cobertura, mas com menor velocidade.
Segundo a Folha de S.Paulo, a liberação do 5G em São Paulo ainda essa semana é uma reviravolta.
A capital paulista não tinha aval para a rede porque metade das antenas estava sem os filtros para evitar interferência de sinal. A instalação dos equipamentos foi feita em um “mutirão” na semana anterior, segundo Moisés Moreira, vice-presidente da Anatel e presidente do Gaispi.
A previsão era que Goiânia (GO), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ) recebessem o sinal antes. A deliberação sobre essas cidades deve acontecer na semana que vem.
As antenas de Claro, TIM e Vivo já operam na frequência de 3,5 GHz — mesmo que de maneira limitada — em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS).
As operadoras atuam com a tecnologia SA, ou Standalone, oferece uma rede 100% dedicada ao 5G, por isso também é chamado de 5G “puro”. Há também o 5G NSA, ou Non-Standalone, com núcleo compartilhado com 4G.
No caso da Claro, a operadora chama seu 5G na frequência de 3,5 GHz de 5G+. Essa é uma forma de diferenciar do 5G DSS, que foi lançado há dois anos e compartilha as frequências do 4G, o que o impede de atingir grandes velocidades.
A empresa destaca que não é preciso mudar plano, alterar contrato ou trocar o chip para usar o 5G+: basta ter um aparelho compatível.
Por enquanto, a rede de quinta geração em frequência exclusiva está disponível em apenas alguns bairros das quatro capitais.
Com informações: Agência Brasil e Folha de S.Paulo.