A impressão digital de uma pessoa pode ser a maior prova para solucionar um crime. Quando ela é encontrada, o número de suspeitos pode cair para apenas um. Mas o que acontece quando essa prova é retirada do meio virtual?

No País de Gales, a polícia prendeu um traficante após confirmar que sua mão apareceu em uma foto enviada pelo WhatsApp. O caso ocorreu na cidade de Bridgend, onde as autoridades apreenderam um celular usado para manter conversas sobre venda de drogas.

Além das mensagens de texto, havia uma foto mostrando a mão de um homem com pílulas de ecstasy – curiosamente, algumas delas tinham a marca do Skype e da Ikea.

Para identificar o suspeito, as autoridades usaram uma técnica de reconhecimento de impressões digitais com a parte do dedo que estava sendo mostrada na imagem. A unidade de apoio científico usou a foto para fazer uma busca em um banco de dados com impressões digitais.

A equipe, porém, não conseguiu encontrar um resultado equivalente na pesquisa, já que o arquivo mostra somente a parte inferior do dedo. O sistema do País de Gales armazena apenas a impressão na parte de cima do dedo.

Ainda assim, os policiais seguiram outras evidências para chegar em quem eles achavam que estava operando a venda de drogas. Ao encontrarem o suspeito, a impressão digital presente na foto foi usada para comprovar seu envolvimento no crime.

Com a solução desse caso, os policiais pretendem prestar mais atenção às fotos salvas em celulares para utilizá-las como prova. Além do traficante da foto, o trabalho levou à condenação de outras 10 pessoas.

Com informações: BBC.

Relacionados

Escrito por

Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.