Wear OS terá otimizações para economizar baterias de smartwatches

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

A próxima versão do Andr… digo, Wear OS, terá otimizações para economizar bateria. Na prévia para desenvolvedores, liberada na quarta-feira (28), o sistema operacional do Google para wearables veio com interface escura e restrições para aplicativos em segundo plano.

O Android Wear 2.0 já tinha uma interface escura na central de notificações e no menu de aplicativos, em contraste com o visual predominantemente branco do 1.0. Agora, o visual preto será padrão em todo o sistema. O Google explica que “os desenvolvedores devem verificar a acessibilidade de suas interfaces de apps após esta mudança”.

Mas o que mais nos interessa é a questão da bateria. O Google implementou uma série de restrições para evitar que apps mal otimizados gastem energia.

Os apps não poderão mais ser executados em plano de fundo no Wear OS, exceto se o smartwatch estiver no carregador. Além disso, caso o sistema detecte que você não está com o relógio no pulso “por um período estendido de tempo”, as conexões Bluetooth, Wi-Fi e celular serão desativadas. E, por fim, o Wear OS não mais tentará se conectar a uma rede Wi-Fi se não estiver conectado por Bluetooth com o seu smartphone.

O Wear OS historicamente tem um desempenho ruim em bateria, então é bom ver que há algum esforço por parte do Google para melhorar isso, ainda que as mudanças sejam mais gambiarras do que otimizações de fato.

A prévia para desenvolvedores já pode ser baixada no site do Google; por enquanto, ela só é compatível com o Huawei Watch 2.

Leia | Como saber quais apps gastam mais bateria em segundo plano [Android]

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.