Google compra Songza para deixar Play Music mais esperto nas recomendações de músicas
Tecnologia do serviço deve ser implementada também no YouTube
Apple tornando-se dona da Beats e Spotify marcando presença em cada vez mais países são apenas alguns fatos que mostram o quão aquecido está o mercado de música digital. Quem não se mexe fica para trás, o recado é claro. Esta percepção talvez explique a mais recente aquisição do Google: o serviço de recomendação musical Songza.
A empresa é pouco conhecida fora dos Estados Unidos e do Canadá, uma vez que o seu foco de atuação são estes dois países, mas a sua tecnologia tende a ser um diferencial e tanto em um segmento tão concorrido: a Songza cria playlists personalizadas tendo como base vários parâmetros, como histórico de reprodução, condições climáticas, localização geográfica do usuário e seu estado de ânimo.
O serviço pode ainda sugerir músicas para quando a pessoa estiver praticando esportes, cozinhando, dirigindo, despertando e assim por diante.
Pode parecer uma tarefa simples, mas não é: cada serviço de streaming possui milhões de faixas em seu acervo e, com tanta oferta, não raramente o usuário tem dificuldades para encontrar músicas condizentes com o seu contexto atual.
Não é por menos que o Google não se deu ao trabalho de esconder as suas intenções com a aquisição: levar as funcionalidades do Songza para o Play Music dentro dos próximos meses e, eventualmente, até mesmo para outros de seus serviços, como o YouTube.
Para quem é usuário do Songza, nada muda: os apps do serviço – para Android e iOS – continuam funcionando normalmente, pelo menos até que a tecnologia da empresa seja transferida totalmente para a nova casa.
O valor do negócio não foi revelado, mas alguns especialistas estimam que a Songza deve ter custado por volta de US$ 15 milhões. Para os padrões do Google, quase de graça, especialmente se a tecnologia do serviço conseguir tornar o Play Music mais interessante ao tirar do usuário a tarefa de encontrar as melhores músicas para o seu momento.
Com informações: TechCrunch