Lenovo revela novos smartphones de baixo custo: Moto C e Moto C Plus

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

A Lenovo anunciou nesta segunda-feira (15) os smartphones Moto C e Moto C Plus. A nova letra no alfabeto vai abrigar os aparelhos de baixo custo da empresa, com especificações de hardware mais simples, que começam com 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento interno.

O Moto C é o smartphone mais barato da Lenovo, tendo versões com 3G (89 euros) e 4G (99 euros). As duas possuem tela de 5 polegadas (854×480 pixels), processador quad-core de 1,1 GHz da MediaTek, bateria de 2.350 mAh e câmeras de 5 megapixels (traseira) e 2 megapixels (frontal). São números que lembram o Moto E de 2ª geração, lançado em 2015 por R$ 649.

O Moto C Plus, de 119 euros, mantém a RAM de 1 GB do modelo básico, mas dobra o armazenamento para 16 GB e traz um processador da MediaTek com frequência maior, de 1,3 GHz. A câmera traseira também possui resolução maior, de 8 megapixels. O foco está na bateria, que tem capacidade de 4.000 mAh e pode aguentar até 30 horas longe da tomada, segundo a Lenovo.

Eles seguem a linha de design dos smartphones mais recentes da linha Moto, deixando a câmera traseira dentro de uma área circular que, no caso do Moto C, forma um leve calombo — o Moto C Plus tem traseira plana, mas espessura de 10 mm. Curiosamente, ambos os celulares têm botões capacitivos de voltar, início e multitarefa, em vez de trazerem os comandos diretamente na tela.

Moto C e Moto C Plus rodam Android 7.0 Nougat e serão lançados em países da América Latina, Europa e Ásia. Procurada pelo Tecnoblog, a Lenovo não informou se e quando eles começarão a ser vendidos no Brasil.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.