Google anuncia Drive com 5 GB e app de sincronização

Espaço pode ser aumentado para até 16 TB com assinaturas anuais.

Paulo Higa
• Atualizado há 1 ano e 2 meses

Depois de muitas especulações, supostas datas de lançamento adiadas e novidades nos concorrentes, o Google finalmente anunciou o Drive, serviço de armazenamento na nuvem aguardado pelos usuários desde a década passada. Apesar dos novos recursos do SkyDrive liberados ontem, o Google optou por lançar o Drive com 5 GB de espaço, que pode ser expandido com pagamentos anuais.

Espaço, planos de expansão e garantias

Em post no blog oficial, a empresa anunciou que os usuários do Drive no Google Apps poderão ganhar 20 GB adicionais por US$ 4 por mês. Os planos para usuários finais são iguais aos do Docs e Gmail, mas aumentaram logo após o lançamento. Antes o plano de 20 GB custava US$ 5 por ano; a partir de hoje, o mínimo será 25 GB, por US$ 2,49 mensais. Vale lembrar que o espaço adquirido é compartilhado, logo, o armazenamento adicional estará disponível para todos os serviços da empresa.


(Vídeo do YouTube)

Para fazer os usuários esquecerem as más lembranças das interrupções de serviço do Gmail ocorridas recentemente, o Google garantiu que o serviço ficará disponível pelo menos 99,9% do tempo. Esse dado é importante porque torna possível a adoção do Drive por empresas de grande porte. Afinal, alguns minutos de operações paralisadas são suficientes para causar um belo prejuízo.

Quem não se conforma em possuir apenas 5 GB pode contratar um dos planos de expansão:

  • 25 GB (US$ 2,49 por mês)
  • 100 GB (US$ 4,99 por mês)
  • 200 GB (US$ 9,99 por mês)
  • 400 GB (US$ 19,99 por mês)
  • 1 TB (US$ 49,99 por mês)
  • 2 TB (US$ 99,99 por mês)
  • 4 TB (US$ 199,99 por mês)
  • 8 TB (US$ 399,99 por mês)
  • 16 TB (US$ 799,99 por mês)

Diferenciais

Google Drive

Leia também: Primeiras impressões do Google Drive.

O Google Drive suporta oficialmente mais de trinta tipos de arquivos, como vídeos em alta definição, imagens do Adobe Photoshop (*.psd) e Adobe Illustrator (*.ai). Esses documentos são abertos diretamente no navegador, sem necessidade de plugins. Arquivos que não estejam na lista de compatibilidade do Drive também poderão ser enviados, mas será necessário fazer o download para abri-los localmente.

Os algoritmos do serviço também são capazes de reconhecer caracteres em imagens e outros tipos de documentos para transformá-los em texto, tornando a busca mais prática. A maior novidade, porém, é o reconhecimento de imagens. A empresa cita até um exemplo: imagine que você tirou uma foto da Torre Eiffel e enviou para o serviço com um nome irreconhecível. Se precisar da imagem posteriormente, basta procurar por “eiffel” e a busca retornará a foto, como mágica.

Aplicativos

O aplicativo para Android está disponível na Play Store, até o momento com mais de 5 milhões de instalações e 30 mil avaliações. A versão para iOS, no entanto, será liberada apenas em algumas semanas, provavelmente quando passar pelo processo de aprovação da Apple. Usuários de Windows podem instalar o aplicativo de sincronização, que adicionará uma pasta facilmente acessível pelo menu de Favoritos do Windows Explorer.

Aplicativo de sincronização do Google Drive para Windows.

O serviço pode ser acessado nesta página. Todos os documentos armazenados na sua conta do Docs podem ser acessados pelo Drive. A interface dos dois serviços é praticamente igual, mas por padrão a listagem de arquivos no Drive é realizada pelo nome (e não pela data de modificação) e as pastas são exibidas primeiro, como esperamos de um serviço de armazenamento de dados.

Leia | Como fazer ou restaurar um backup do Google Drive no iPhone

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.