Yahoo manda mais 140 empregados embora
O Yahoo, que ainda é o maior portal (de conteúdo e serviços) da internet mundial, vem perdendo musculatura nos últimos tempos. Desistiu de ser buscador para adotar soluções da Microsoft, enquanto se foca em um reposicionamento empresarial. E como toda boa engenharia, lá vem demissões. Mais de 600 funcionários foram colocadas na rua nos últimos, e mais 140 estão a caminho.
Na terça-feira, em meio ao aniversário da cidade de São Paulo (quem se importa?), a empresa anunciou que parte da sua equipe de marketing seria convidada a se desligar da companhia nas próximas semanas. São funcionários que planejam o futuro do Yahoo como produto/serviço, que agora voltam para o mercado em busca de uma recolocação profissional.
Carol Bartz, a louca executiva que atualmente comanda o Yahoo, tem feito demissões constantes. A intenção dela é diminuir custos, e a melhor forma de fazê-lo (ao que tudo indica) é mandando pessoal embora. São profissionais cujo trabalho é derradeiro para o futuro da empresa, mas ainda assim a decisão de demitir foi mantida.
O Yahoo que Bartz quer construir terá foco na produção de conteúdo editorial, e não em serviços ou na busca. Não por acaso, um acordo global fez com que o Yahoo adotasse o sistema do Bing (ainda em processo de integração, devo dizer). Para um ganho editorial, o Yahoo agora se foca em sites locais, que ofereçam conteúdo específico para uma determinada região.
Esse posicionamento que o Yahoo vem tomando é bastante semelhante ao da AOL, que deixou de ser provedor de acesso para virar uma central de conteúdo. Se é economicamente viável, isso só o tempo dirá.
Eu não tenho informações sobre demissões no Yahoo Brasil, o escritório da empresa focado no mercado nacional. Será que a crise não chegou por aqui?