Telegram Premium deve oferecer recursos exclusivos, mais reações e stickers
Depois de propagandas em canais públicos, mensageiro planeja assinatura para conseguir monetizar base de 500 milhões de usuários
Depois de propagandas em canais públicos, mensageiro planeja assinatura para conseguir monetizar base de 500 milhões de usuários
O Telegram é um dos principais concorrentes do WhatsApp e quase sempre larga na frente quando o assunto é lançar recursos. Dessa vez, porém, parece que a novidade não será tão bem recebida assim: o aplicativo estaria preparando uma versão Premium com reações e stickers exclusivos.
As informações surgiram no canal não oficial Telegram Beta, que testou a versão 8.7.2 do aplicativo e encontrou várias reações de emoji e vários stickers marcados como exclusivos para versão Premium. Ao tentar usar um deles, aparece uma tela dizendo para o usuário assinar o plano.
O bloqueio vai além do uso, aliás. Quem não paga o Telegram Premium não pode visualizar os stickers e as reações do pacote exclusivo ao recebê-las em uma conversa. Novamente, há um convite para assinar ao tentar visualizá-las.
Por enquanto, não há detalhes sobre o serviço em si, como preço e outros diferenciais, nem sobre quando deverá ser lançado.
Esta não é a primeira tentativa de monetização que o Telegram faz. Em dezembro de 2020, a empresa anunciou planos de colocar anúncios em canais públicos, que comportam grandes quantidades de usuários. A plataforma de propaganda já está no ar.
Na ocasião, o criador do app, Pavel Durov, já falava em criar recursos premium, como stickers exclusivos. A ideia seria dividir o dinheiro com os criadores.
Durov também disse que, até então, ele havia financiado pessoalmente a plataforma. Em março de 2021, o Telegram tinha dívidas de US$ 700 milhões, segundo o Wall Street Journal. Naquele mesmo mês, a empresa disse ter arrecadado US$ 1 bilhão com a venda de títulos de dívida para vários investidores, como o fundo soberano de Abu Dhabi.
De acordo com o site Statista, o app tem 500 milhões de usuários ativos mensalmente em todo o mundo.
Com informações: Android Police.