Nvidia anuncia supercomputador de 1 exaflop para desenvolvimento de IAs

Supercomputador DGX GH200 será segunda máquina de HPC a bater a marca de 1 eflop; máquina será lançada no fim do ano e possui 144 TB de VRAM

Felipe Freitas
Por
Superchip Nvidia Grace Hopper para HPC / supercomputadores (Imagem: Divulgação/Nvidia)
Superchip Nvidia Grace Hopper será o coração, ou melhor, os corações do DGX GH200 (Imagem: Divulgação/Nvidia)

A Computex está só começando, mas as companhias de tecnologia já estão soltando suas grandes novidades. No caso da Nvidia, entre os seus anúncios está o desenvolvimento do DGX GH200, um supercomputador com desempenho de 1 exaflop por segundo. Esse desempenho significa que o supercomputador executa 1 quintilhão de operações por segundo.

Apesar de passar com sobras os desempenhos das máquinas de HPC mais potentes do mundo, o DGX GH200 é “apenas” o segundo superPC do mundo com performance de 1exaflops. O primeiro computador a atingir essa marca foi o Frontier, que utiliza 9.400 CPUs da AMD e tem sistema operacional Linux. Mas o desempenho real do DGX GH200 só será confirmado no fim do ano, quando a Nvidia entregar as primeiras unidades do “monstrão”.

DGX GH200 estreará no top 2 de PCs mais potentes do mundo

Com o seu desempenho mínimo de “pelo menos” 1 exaflops, o DGX GH200 entrará no top 2 do ranking de supercomputadores. O atual líder é o já citado Frontier, que bateu 1,194 exaflops/s. O atual segundo colocado é o supercomputador Fugaku, com desempenho de 442 petaflops.

Para chegar na marca de 1 exaflop de performance, a Nvidia juntou 256 superchips Grace Hopper, batendo 144 TB de memória. Toda essa quantidade de terabytes será usada para que o supercomputador trabalhe como uma única GPU.

Superchip Nvidia Grace Hopper para HPC / supercomputadores (Imagem: Divulgação/Nvidia)
Supercomputador Nvidia DGX GH200 não teve suas medidas reveladas, mas o tamanho também será “super” (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Já a “junção” entre os superchips Grace Hopper é feita através da tecnologia Nvidia NVLink-C2C. Desse modo, uma CPU Nvidia Grace (baseada na arquitetura ARM) e uma GPU H100 Tensor Core são “empacotadas” juntas, instaladas na mesma PCB. Segundo a empresa, essa técnica aumenta a banda entre CPU e GPU em até 7 vezes — comparando com a geração mais recente do barramento PCIe.

Todo esse desempenho será usado para que os clientes da Nvidia desenvolvam IAs generativas — uma das novas galinhas dos ovos de ouro da empresa, sendo a outra o Omniverse — e analisem dados. Google Cloud, Meta e Microsoft serão as primeiras companhias a usar a força do DGX GH200. A própria fabricante usará esse supercomputador com as suas equipes de pesquisa e desenvolvimento.

Receba mais sobre Nvidia na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Felipe Freitas

Felipe Freitas

Repórter

Felipe Freitas é jornalista graduado pela UFSC, interessado em tecnologia e suas aplicações para um mundo melhor. Na cobertura tech desde 2021 e micreiro desde 1998, quando seu pai trouxe um PC para casa pela primeira vez. Passou pelo Adrenaline/Mundo Conectado. Participou da confecção de reviews de smartphones e outros aparelhos.

Relacionados