Cartões acompanham o Pix e crescem nas compras dos brasileiros
Associação das empresas de cartões de crédito divulgou desempenho da forma de pagamento em coletiva de imprensa; compras cresceram 10,7% no início do ano
Por mais que o Pix seja o queridinho do Brasileiro, os cartões não estão perdendo espaço nas compras no país. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abesc) divulgou em coletiva de imprensa que as compras por cartões nas três modalidades (crédito, débito e pré-pago) cresceram 10,7% no primeiro trimestre do ano. Nesse período, as transações movimentaram aproximadamente de R$ 839,5 bilhões.
O crescimento é comparado com o mesmo trimestre de 2022. Avaliando o desempenho de cada tipo de cartão, o maior crescimento vem do pré-pago. Esse modo de serviço cresceu 47% entre janeiro e março deste ano (R$ 65,5 bilhões). Os cartões de créditos cresceram 12,7% (539,2 bilhões). Já o débito caiu 0,3%, movimentando R$ 234,6 bilhões.
Pagamento por aproximação ganha espaço nas compras
De acordo com a Abecs, o uso de cartões com suporte para pagamento por aproximação (também conhecido pela sigla em inglês NFC) teve um crescimento de 85,4%. Em cifras, esse tipo de cartão movimentou R$ 191,3 bilhões.
A tendência é que esse número continue crescendo, já que essa tecnologia está cada vez mais popular com as operadoras de cartões. O presidente da Abesc, Giancarlo Greco, comentou sobre o salto de uso dos cartões com NFC. Greco apontou que essa tecnologia “acelerou” na pandemia.
Ele não chegou a dizer o motivo desse crescimento na pandemia, mas as medidas para evitar a propagação da Covid, como higienizar as mãos, também popularizou outras tecnologias que evitam contato com “objetos estranhos”.
Nos cartões NFC, o pagamento via crédito ficou em primeiro lugar em transações, movendo R$ 105,2 bilhões. Na sequência vem débito e pré-pago, com R$ 51,5 bilhões e R$ 34,4 bilhões, respectivamente.
Previsão da Abesc para compras com cartões
Apesar do crescimento de 10,7% ser um número bom, ele está abaixo da previsão da Abesc. A associação aposta em um crescimento entre 14% e 18% neste ano de 2023. Quem pode frustrar a expectativa é o Pix.
Com informações: Telesíntese e InfoMoney
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