Gmail é mais um que vai oferecer o selo azul de verificação

Plataforma de e-mail do Google vai entregar o ícone de verificado para companhias; serviço é mais um entre muitos a adotar o sistema

Ricardo Syozi
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O selo azul ficará ao lado do remetente (Imagem: Divulgação / Google)

O Google anunciou que começará a liberar o selo azul de verificação no Gmail. Ele surgirá para empresas e marcas que utilizam o protocolo Brand Indicators for Message Identification (BIMI), recurso que exige um sistema complexo de autenticação. Dessa maneira, as pessoas que receberem mensagens com o indicador no remetente poderão ter certeza de que o e-mail é genuíno.

De acordo com a postagem no blog do Google da quarta-feira (3), esse tipo de autenticação “ajuda os usuários e os sistemas de segurança de e-mail a identificar e interromper o spam, além de permitir que os remetentes aproveitem a confiança de sua marca. Isso aumenta a confiança nas fontes de e-mail e oferece aos leitores uma experiência imersiva, criando um ecossistema de e-mail melhor para todos”.

O selo azul começará a surgir ainda nesta semana para todas as companhias que ativarem o BIMI na plataforma do Google Workspace. Para as marcas que já adotaram o protocolo previamente, o símbolo de verificação aparecerá automaticamente.

Além do ícone chamativo, uma mensagem poderá ser lida ao passar o cursor por ele. Ela destaca que o remetente possui um domínio e o logo usado na imagem de perfil, o que garante que a conta da empresa está verificada pelo Google.

Gmail no celular. (Imagem: Solen Feyissa/Unsplash)
Gmail no celular (Imagem: Solen Feyissa/Unsplash)

Quais outras plataformas usam selos de verificação?

O Gmail pode ser um dos serviços mais recentes a aderir ao famoso símbolo azul, mas ele não é o primeiro e nem será o último.

Um dos mais famosos (ou infames, se preferir) é a rede social do passarinho. O Twitter lançou o Twitter Blue no Brasil em fevereiro, cobrando para oferecer o ícone para os que se interessam em ter destaque na timeline. Para quem usa o Tinder, vale saber que o app também tem a opção de verificar a conta, assim como o TikTok.

Usuários do LinkedIn ganharam um selo para provar o local de trabalho, que pode ser usado a partir de um e-mail empresarial ou pelo Microsoft Entra. Já as plataformas da Meta, como o Facebook e o Instagram, também têm formas de autenticar os perfis das pessoas.

Ademais, Mark Zuckerberg anunciou que a companhia vai passar a ofertar um sistema chamado “Meta Verified”, muito similar ao Twitter Blue. Os preços vão variar entre US$ 11,99 (cerca de R$ 61) na versão web e US$ 14,99 (perto de R$ 78) na versão para Android e iOS.

Com informações: The Verge.

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Ricardo Syozi

Ricardo Syozi

Ex-autor

Ricardo Syozi é jornalista apaixonado por tecnologia e especializado em games atuais e retrôs. Já escreveu para veículos como Nintendo World, WarpZone, MSN Jogos, Editora Europa e VGDB. No Tecnoblog, autor entre 2021 e 2023. Possui ampla experiência na cobertura de eventos, entrevistas, análises e produção de conteúdos no geral.

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