Gmail é mais um que vai oferecer o selo azul de verificação
Plataforma de e-mail do Google vai entregar o ícone de verificado para companhias; serviço é mais um entre muitos a adotar o sistema
O Google anunciou que começará a liberar o selo azul de verificação no Gmail. Ele surgirá para empresas e marcas que utilizam o protocolo Brand Indicators for Message Identification (BIMI), recurso que exige um sistema complexo de autenticação. Dessa maneira, as pessoas que receberem mensagens com o indicador no remetente poderão ter certeza de que o e-mail é genuíno.
De acordo com a postagem no blog do Google da quarta-feira (3), esse tipo de autenticação “ajuda os usuários e os sistemas de segurança de e-mail a identificar e interromper o spam, além de permitir que os remetentes aproveitem a confiança de sua marca. Isso aumenta a confiança nas fontes de e-mail e oferece aos leitores uma experiência imersiva, criando um ecossistema de e-mail melhor para todos”.
O selo azul começará a surgir ainda nesta semana para todas as companhias que ativarem o BIMI na plataforma do Google Workspace. Para as marcas que já adotaram o protocolo previamente, o símbolo de verificação aparecerá automaticamente.
Além do ícone chamativo, uma mensagem poderá ser lida ao passar o cursor por ele. Ela destaca que o remetente possui um domínio e o logo usado na imagem de perfil, o que garante que a conta da empresa está verificada pelo Google.
Quais outras plataformas usam selos de verificação?
O Gmail pode ser um dos serviços mais recentes a aderir ao famoso símbolo azul, mas ele não é o primeiro e nem será o último.
Um dos mais famosos (ou infames, se preferir) é a rede social do passarinho. O Twitter lançou o Twitter Blue no Brasil em fevereiro, cobrando para oferecer o ícone para os que se interessam em ter destaque na timeline. Para quem usa o Tinder, vale saber que o app também tem a opção de verificar a conta, assim como o TikTok.
Usuários do LinkedIn ganharam um selo para provar o local de trabalho, que pode ser usado a partir de um e-mail empresarial ou pelo Microsoft Entra. Já as plataformas da Meta, como o Facebook e o Instagram, também têm formas de autenticar os perfis das pessoas.
Ademais, Mark Zuckerberg anunciou que a companhia vai passar a ofertar um sistema chamado “Meta Verified”, muito similar ao Twitter Blue. Os preços vão variar entre US$ 11,99 (cerca de R$ 61) na versão web e US$ 14,99 (perto de R$ 78) na versão para Android e iOS.
Com informações: The Verge.
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