Meta mostra seu concorrente do Twitter em evento fechado
Chamado internamente de Project 92, rede social usaria protocolo descentralizado como base; usuários do Instagram estariam automaticamente cadastrados na rede
Chamado internamente de Project 92, rede social usaria protocolo descentralizado como base; usuários do Instagram estariam automaticamente cadastrados na rede
Já faz um tempo que se fala que a Meta vai lançar uma nova rede social com foco em texto, para ser uma alternativa ao Twitter. Nesta quinta-feira (8), novas informações confirmaram o chamado Project 92. Em um evento para funcionários, novas imagens do app deram as caras.
As informações foram obtidas pelo Verge, a partir de uma apresentação feita pela Meta a todos os empregados.
O app, chamado internamente de Project 92, pode receber o nome de Threads, de acordo com documentos obtidos pela reportagem.
A rede social teria uma aparência bastante familiar, com pequenas publicações em texto e botões para responder, repostar ou compartilhar.
As imagens confirmam documentos vazados anteriormente, como supostas apresentações feitas para criadores de conteúdo.
Qualquer semelhança não é mera coincidência: Chris Cox, diretor-chefe de produto da Meta, disse que o projeto é a “resposta ao Twitter” desenvolvida pela empresa.
Um ponto interessante é que a nova plataforma seria integrada ao ActivityPub, um protocolo de redes sociais descentralizadas.
Assim, seria possível (teoricamente) interagir com pessoas cadastradas em outros sites, como o Mastodon.
Conseguir usuários não seria problema: todos os cadastrados no Instagram estariam automaticamente na plataforma.
Mesmo assim, Cox afirmou que celebridades já se comprometeram a usar o app, como o DJ Slime.
A Meta também estaria em contato com outros nomes famosos, como a apresentadora de TV Oprah Winfrey e o Dalai Lama, para atrai-los à plataforma.
“Criadores e figuras públicas que conversam conosco estão interessadas em ter uma plataforma comandada de maneira sensata, em que eles acreditem que possam confiar e usar para distribuição”, disse o executivo.
As palavras de Cox podem ser encaradas como uma provocação ao Twitter, que é alvo de críticas desde que foi comprado por Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX.
Com informações: The Verge