Meta Quest 3 é revelado em detalhes com tela melhor e mais processamento; saiba preço

Meta Quest 3 estará disponível a partir de 10 de outubro e é equipado com o Qualcomm Snapdragon XR2; empresa também apresentou nova geração do Ray-Ban Meta com IA

Lucas Lima
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Mão segurando dispositivo em formato de capacete
Telas do Meta Quest 3 durante degustação em Menlo Park, na sede da Meta (Imagem: Lucas Lima/Tecnoblog)

Direto de Menlo Park, EUA – A Meta apresentou os detalhes do Meta Quest 3 nesta quarta-feira (27). O dispositivo de realidade virtual/mista será vendido pelo preço sugerido de US$ 499 a partir de 10 de outubro, inicialmente apenas nos Estados Unidos. O acessório mistura os mundos real e virtual com aplicações para produtividade e lazer.

Segundo Mark Zuckerberg, o Meta Quest 3 é o primeiro acessório de realidade mista disponível para o público geral, e também o mais poderoso, equipado com o chip Qualcomm Snapdragon XR2 Gen 2.

Comparado com o Meta Quest 2, o Quest 3 tem o dobro de poder de processamento gráfico, display 4K com 30% mais resolução (2064 x 2208 pixels) e um ganho de 40% de áudio. Ele será vendido em dois modelos: com armazenamento de 128 GB (US$ 499,99) ou 512 GB (US$ 649,99).

O Meta Quest 3 já tinha sido revelado pela Meta em junho deste ano, mas vimos mais detalhes sobre o funcionamento do acessório durante a conferência Meta Connect, realizada na sede da empresa com a presença do Tecnoblog.

Óculos de realidade virtual e controles
Meta Quest 3 é anunciado no evento Meta Connect (Imagem: Reprodução/Meta)
Mão segurando controle de videogame
Controle do Meta Quest 3 (Imagem: Lucas Lima/Tecnoblog)

Realidade mista e realidade virtual

Com a realidade mista, o Meta Quest 3 permitirá que usuários explorem o ambiente real, mas não se limitem a isso. Durante a apresentação, Zuckerberg falou sobre ter “portais” que levam o usuário para outros espaços. Eles são como molduras que podem ficar na parede (física) e que dão acesso a fotos e vídeos, ou ainda jogos, como o mundo invertido de Stranger Things VR.

Realidade mista do Quest 3 se integra aos objetos da casa (Imagem: Divulgação/Meta)
Realidade mista do Quest 3 se integra aos objetos da casa (Imagem: Divulgação/Meta)

Apesar de focar em realidade mista, o Meta Quest 3 também terá espaços totalmente virtuais, assim como o Apple Vision Pro. Para acessá-los, o usuário precisará dar dois toques na lateral do dispositivo.

O Meta Quest 3 também é retrocompatível com a biblioteca de aplicativos e jogos do Meta Quest 2, que até o momento conta com pelo menos 500 títulos. Até o fim do ano, o novo headset também ganhará suporte ao Xbox Cloud Gaming e terá acesso a títulos como Halo Infinite, Minecraft Legends e Forza Horizon 5.

Experiência em jogos com o Meta Quest 3 (Imagem: Divulgação/Meta)
Experiência em jogos com o Meta Quest 3 (Imagem: Divulgação/Meta)

Segunda geração do Ray-Ban Meta tem IA gerativa embutida

Outro dispositivo apresentado durante o Meta Connect foi a segunda geração do óculos inteligente Ray-Ban Meta (anteriormente chamado de Ray-Ban Stories). Disponível a partir de 17 de outubro por US$ 299 (nos Estados Unidos), ele terá o Meta AI integrado e permitirá que usuários façam transmissões ao vivo no Instagram ou enviem mensagens com fotos e vídeos no WhatsApp sem usar as mãos.

Segunda geração do Ray-Ban Meta (Imagem: Divulgação/Meta)
Segunda geração do Ray-Ban Meta (Imagem: Divulgação/Meta)

A interação com o Meta AI no Ray-Ban Meta será parecido com o que fazemos hoje em relação ao Google Assistente e Siri: o usuário precisará acionar pelo comando “Hey Meta” e então pedir para a IA fazer algo. O que chama a atenção aqui é que a entrada de comandos é multimodal, ou seja, a pessoa poderá perguntar algo relacionado ao que ela está vendo sem mencionar o objeto em questão.

Lucas Lima viajou aos Estados Unidos a convite da Meta.

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Lucas Lima

Editor-assistente

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.

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