O que é JPG? Tudo sobre o formato JPEG de compressão de imagens
Entenda o que é um arquivo JPEG, como ele se tornou simplesmente "JPG", e quais as principais vantagens e desvantagens desse formato de compressão de fotos
Entenda o que é um arquivo JPEG, como ele se tornou simplesmente "JPG", e quais as principais vantagens e desvantagens desse formato de compressão de fotos
JPEG é um formato de imagem usado para gerar fotos em câmeras digitais e celulares. O padrão também é popular na internet, sendo empregado em sites, aplicativos de mensagens e redes sociais. Suas extensões mais comuns são .JPG, .JPEG e .JPE.
O JPEG é um tipo de imagem rasterizada (ou raster), ou seja, é formado por blocos de pontos, com cada ponto representando um pixel.
A principal característica do formato é o suporte a compressão, que permite ao arquivo ter tamanho em bytes muito menor do que se não houvesse nenhum tipo de compactação.
Nas câmeras, o JPEG pode ser formado a partir de um arquivo RAW (com dados brutos) ou gerado pelo processador de imagem. O processo começa com a separação dos dados de cor dos de brilho. Isso é feito convertendo as informações de RGB (cores primárias) em YCbCr, que tem um valor para brilho (luminância).
A conversão para YCbCr permite que as informações de brilho sejam compactadas em um nível diferente em relação às cores, melhorando a taxa de compressão. O processo segue com outras técnicas, como a que remove informações espaciais desnecessárias da imagem.
Na compressão com perdas do JPEG, há uma redução significativa do tamanho do arquivo, o que facilita o compartilhamento da imagem ou a sua abertura em páginas web.
Por padrão, arquivos JPEG seguem o método de compressão sequencial, que compacta a imagem da esquerda para a direita e de cima para baixo. O problema desse método é que, em páginas web ou em dispositivos com hardware modesto, a imagem pode demorar um pouco para ser totalmente carregada.
A compressão progressiva aparece como uma alternativa por fazer o JPEG ser exibido de uma vez só, mas de modo embaçado ou pixelado até todos os dados do arquivo serem carregados para formar uma imagem nítida.
Independentemente do método, a compressão com perdas diminui a qualidade da imagem. Frequentemente, esse problema é pouco ou nada perceptível para o usuário. Para quando a qualidade é prioritária, o JPEG pode ser comprimido com um método lossless, que não gera perdas que prejudicam a imagem.
Em todos os casos, o resultado final é um arquivo com extensão .JPG ou JPEG. A imagem também pode ter extensão .JPE, mas esta é pouco usada.
Além da versão apresentada em 1992, o JPEG recebeu novas especificações no decorrer dos anos seguintes. Algumas delas são:
Imagens em JPEG podem ser abertas por praticamente todos os navegadores web graças à popularidade do formato. Além disso, os visualizadores de imagens nativos de sistemas como Windows, macOS, Android e iOS também suportam JPEG.
A edição de JPEG pode ser feita em numerosos editores de imagens, desde o simples Paint do Windows até o avançado Adobe Photoshop (macOS e Windows). Para iOS e Android, o Snapseed é muito usado para isso. No Linux, uma solução muito conhecida é o GIMP.
O formato JPEG foi formulado depois que pesquisadores criaram, em 1986, o Joint Photographic Experts Group (JPEG). O grupo foi formado para desenvolver um padrão capaz de exibir imagens com qualidade fotográfica nas telas da época. Joan L. Mitchell, da IBM, foi uma das cientistas que mais contribuíram para o projeto.
A primeira especificação do JPEG foi publicada em setembro de 1992. Por ser gerenciado desde o início pela Organização Internacional de Padronização (ISO), a primeira versão foi reconhecida formalmente como ISO/IEC 10918-1.
Arquivos com extensão .JPEG e .JPG são a mesma coisa. A extensão .JPG foi criada para permitir a abertura desse tipo de imagem no MS-DOS e em versões antigas do Windows, que só suportavam extensões com três caracteres.
Você pode usar um editor de imagem que permita ajustar o nível do compressão, a exemplo do gratuito IrfanView para Windows. Outra opção é recorrer a serviços online que fazem esse trabalho, como o gratuito TinyPNG, que suporta os formatos WebP, PNG e JPEG.
Basta abrir a imagem em um navegador de internet como Chrome e Firefox. Depois, nas opções de impressão, configure o navegador para salvar a imagem como PDF. Uma alternativa é usar um serviço online, como o conversor gratuito de imagens para PDF da Adobe.
Um jeito fácil de converter imagens WebP para JPEG é usando um conversor online. O Canva oferece esse recurso gratuitamente. Também é possível recorrer a softwares como Paint.Net e Picosmos.
Aplicativos como HEIC Converter para iOS e IrfanView para Windows convertem fotos HEIC em JPEG. Para conversões eventuais, há ferramentas online como o conversor gratuito de HEIC para JPG do Canva.
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