Não faz sequer uma semana que as ações do Facebook tiveram sua estreia na bolsa americana Nasdaq, voltada para empresas de tecnologia. O preço pago por ação vem caindo dia após dia, o que levanta questionamentos sobre uma possível bolha das pontocom da década. Em meio a essa situação, os primeiros investidores da rede social, quando a empresa estava fora da bolsa, abriram ação contra a administração do Facebook acusando Zuckerberg e toda a trupe de promover um IPO fraudulento.
Os investidores em questão dizem que o Facebook escondeu algumas projeções sobre o crescimento do site que poderiam ser determinantes para a compra de mais ações durante a oferta pública de ações, a maior do setor de tecnologia.
O banco Morgan Stanley e Mark Zuckerberg são nominalmente citados. De acordo com os reclamantes, havia projeções um tanto pessimistas sobre o crescimento do Facebook devido à expansão do site nos dispositivos móveis. Visto que nos celulares e tablets não há propaganda, fica em dúvida a capacidade da rede social de gerar receita com esta atividade — tida como a principal do site (além de vender os nossos dados no mercado negro, se depender de alguns adeptos da teoria da conspiração).
Tal relato de que o crescimento previsto não seria atingido foi compartilhado pelo Morgan Stanley dias antes do IPO para um grupo seleto de investidores. A informação deveria passar por ampla divulgação, reclamam os investidores que assinam o processo.
Reguladores do mercado de ações dos Estados Unidos observam o relato publicado pela agência de notícias Reuters, de acordo com reportagem publicada pela CNN Money.
Nessa semana tivemos a notícia de que o Facebook aparece entre as empresas de marca mais valiosa no mundo, numa lista que inclui Microsoft, IBM, Amazon e Apple, gigantes do setor há anos. Também ficamos sabendo que um novo design para a Timeline está em desenvolvimento.