Se depender de Phil Libin, CEO da empresa Evernote, o software de rabiscos Skitch (meu preferido para fazer capturas de tela) continuará bem distante de recursos avançados que parcela dos usuários solicita. “Nós recebemos feedback, mas não acreditamos que o mundo precise de outro Paint”. Como a decisão depende dele, espere sentado, pois não será dessa vez que o Skitch trará mais recursos.
O executivo concedeu entrevista ao site americano The Verge em que comenta sobre os pedidos de quem utiliza os serviços de anotações Evernote (eu) e de rabiscos Skitch. “Temos que desenhar algumas fronteiras e nos perguntarmos o que o Evernote não é? O que Skitch não é?”, afirma Phil. Como exemplo, ele cita os pedidos para adicionar vários pinceis e filtros para fotos.
Afinal, este nunca foi o objetivo ao criar o Skitch. Lembro de usá-lo numa versão anterior para o Mac. Tinha diversas configurações para subir as imagens para um servidor próprio via FTP ou alguma hospedagem de fotos conhecida. Entretanto, nunca implementaram novas ferramentas de desenho para deixá-lo mais próximo do Paint, o legendário editor de imagens da Microsoft.
Mantê-lo simples parece ser um dos mantras da empresa Evernote, proprietária do Skitch desde agosto do ano passado. Libin usa a tecnologia para tirar uma foto de uma placa e fazer anotações em cima dela. Dessa forma, evita mandar um email gigantesco para a equipe de design explicando como a placa deveria ser – apontando os erros, portanto.
Recentemente foram lançados novos aplicativos do Skitch para iPhone e iPad. Também há uma versão exclusiva para Windows 8, com visual Metro UI, que eu considero muitíssimo útil. Em agosto foi apresentado o caderno Moleskine do Evernote com alguns recursos a mais para digitalizar as anotações.
Alguém aí também utiliza o Skitch no dia a dia?
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