Pode guardar os fogos de artifícios que você encomendou ao ler o título desse texto. É o fim da Telefônica como conhecemos atualmente, mas a companhia não vai morrer de fato. O presidente da concessionária confirmou nessa semana que a Telefônica vai mesmo abandonar sua marca atual para adotar algo mais moderno – e principalmente com um pouco mais de credibilidade junto ao público consumidor.
A gente já tinha a informação de que a Telefônica ia mudar de nome. Agora sabemos mais ou menos a data em que isso deve acontecer: no primeiro semestre do ano que vem, não mais do que isso. A partir de meados de 2012, a Telefônica passa a se chamar Vivo em todos os produtos e serviços que oferece.
Desde que comprou a totalidade da Vivo dos portugueses da PT Telecom, a Telefônica vem analisando formas de sinergia entre as duas empresas. Em outras palavras, unificar departamentos que possam ser unificados, de modo a economizar dinheiro com isso. Geralmente a parte jurídica e de atendimento ao cliente entra nesse bolo.
O grande desafio da nova Vivo é oferecer convergência de serviços de telecomunicações com competitividade. A América Móvil saiu na frente quando a isso ao oferecer pacotes mais em conta que incluem serviços da Claro, NET e Embratel. Ou seja, telefonia móvel e fixa, banda larga e televisão por assinatura.
Apelar para a marca Vivo significa que a Telefônica considerou mais proveitoso descartar o próprio nome, que serve de referência no estado de São Paulo, onde a companhia atende como concessionária de telefonia fixa. Resta saber se a marca Vivo, um tanto mais preservada junto aos consumidores, vai resistir às mudanças.
Inicialmente houve a tentativa de adotar o nome Movistar para a junção da Vivo com a Telefônica. A marca até é conhecida na América Latina como um todo, mas não tem força alguma no Brasil.