Google testa fontes confiáveis nos resultados de busca
Sources coloca parceiros como Wikipedia em lugar privilegiado.
Informação tem aos montes. Informação de qualidade, por outro lado, é algo mais difícil de se encontrar na grande rede. Não é raro, mas não está em todo o lugar. Solucionando parte do problema relacionado a conteúdo confiável, o Google decidiu testar uma forma diferente de apresentar resultados de busca com informações em destaque de parceiros considerados confiáveis por eles.
Melhor do que explicar como funciona, primeiro lá vai a captura de tela. Temos uma busca pelo nome da cantora Rihanna, uma artista de nível internacional que merece ter informações bem apuradas nas pesquisas do Google.
Ao lado dos resultados aparece uma barra lateral enorme com a biografia resumida de Rihanna, cortesia da Wikipedia, seguida de dados sobre seu nascimento, local de origem, altura (!) e até mesmo o nome do namorado atual — algo me diz que o algoritmo do Google pode ir à loucura se tentar acompanhar os romances de certos artistas, sempre tão inconstantes e variados.
Além de informações pessoais, as músicas de Rihanna, com direito ao ano de lançamento e o álbum do qual fazem parte, também são exibidas por meio do recurso atualmente chamado de Sources (fontes, na tradução para o português).
Em outro exemplo avistado por um usuário, a busca por “twitter” trazia informações sobre a fundação do microblog, bem como seu atual CEO.
Não é de hoje que o Google vem reforçando a premissa de que deseja conteúdo de qualidade, e que essa conteúdo terá privilégios. A atualização Panda para o algoritmo de busca deixou bem claro: eles querem mais artigos escritos por profissionais, mais páginas com conteúdo aprofundado, e menos hype.
Se tudo der certo no experimento do Sources, é provável que alguns parceiros de conteúdo levem a melhor e tenham lugar cativo nas páginas de busca (a Wikipedia agradece).
Como em qualquer recurso não confirmado oficialmente, o Google diz que está testando o Sources. Pode ser que o recurso apareça mais vezes e para mais usuários. Pode ser que eles descartem a ideia sem sequer dizer ao público o porquê disso. Torço pela primeira opção.
Com informações: Search Engine Land e Google Discovery.