Apesar de sua versão física estar saindo bem das lojas, o sucesso de crítica do Windows 7 não fez com que as vendas de computadores aumentassem consideravelmente em todo mundo. De acordo com o The Inquirer um dos principais motivos seriam que as grandes empresas – maiores compradores de hardware do mundo e geralmente desconfiados com atualizações de software – ainda estão esperando a poeira baixar para decidir se vão (ou não) finalmente abandonar o decano Windows XP.
A velha crença que os sistemas da Microsoft só funcionam direito depois do primeiro Service Pack também não ajuda, apesar do Windows 7 rodar muito bem desde sua primeira versão, aponta a matéria. Mas o banco de investimento Morgan Stanley não acredita um aquecimento bruscos das vendas de computadores a médio prazo, já que “o número de computadores obsoletos nas corporações foi superestimado” em sua opinião (lembrando que esse mesmo banco foi um dos responsáveis pelo estouro da crise financeira, talvez essa análise negativa seja uma boa notícia).
Já a Intel e a Microsoft, claro, acreditam que as vendas de máquinas devem aumentar consideravelmente no ano que vem, se consolando, principalmente, nos mercados da América Latina e China, que andam especialmente aquecidos de uns tempos para cá.
Bom lembrar que três semanas depois de seu lançamento, dados da empresa de pesquisa NetApplications mostram que 2,15% das máquinas conectadas em todo mundo já rodam o Windows 7, o mesmo que todas as distribuições do Linux e do Mac OSX Snow Leopard somados. Já o Windows XP segue tranquilo como o mais popular da rede, presente em 70% dos PCs.