Entenda por que a Activision cancelou o Guitar Hero
Muito se discute nessa internets sobre o fim da franquia Guitar Hero. A notícia foi revelada no apagar das luzes de ontem, com direito a mais de 200 RTs na notinha publicada aqui no TB. Afinal de contas, o Guitar Hero realmente chegou ao fim ou é apenas uma pausa na produção do jogo? Tais dúvidas foram levantadas, e devidamente respondidas pela Activision Blizzard, a empresa que publica o jogo.
A informação que nós temos até agora é de que a Activision decidiu encerrar toda a divisão que cuidava da produção de novos jogos da franquia Guitar Hero. Parece que as guitarras de plástico perderam a batalha contra os controles com sensor de movimento, como o Kinect e o PlayStation Move. Mas isso não é tudo, segundo a fabricante.
Em seu enterro formal, a última pá de terra na cova do Guitar Hero foi colocada pela indústria fonográfica. Em seu comunicado meio desgostoso, a Activision diz que tornou-se insustentável continuar a produzir jogos que dependem de músicas. Isso acontece porque o custo de licenciamento dessas canções é muito elevado, de modo a encarecer demais o produto. Para completar, fabricar os jogos também era custoso, segundo a fabricante.
Simples assim: continuar com o Guitar Hero é caro demais, principalmente por conta das empresas de música. Logo, a Activision decidiu acabar com a franquia. E fique sabendo que nenhum jogo previsto para esse ano será efetivamente lançado.
Essa não é a primeira vez que um jogo no estilo de GH passa por situação complicada. No fim do ano passado, a Viacom – ela é proprietária da marca MTV em diversos países, inclusive no Brasil – decidiu dar fim ao Rock Band, considerado o principal concorrente do Guitar Hero. Em vez de fechar a divisão que mantinha o jogo atualizado, a empresa preferiu vender a empresa Harmonix, que havia sido previamente comprada por ela. O valor do negócio não foi divulgado, mas fontes de mercado confirmam que a Viacom ficou feliz de livrar-se desse pepino.