Mark Zuckerberg é terceira pessoa mais rica do mundo após alta nas ações do Facebook

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Mark Zuckerberg

O escândalo Cambridge Analytica teve um impacto negativo no Facebook, e a empresa chegou a perder US$ 40 bilhões em valor de mercado. Isso durou pouco, no entanto: suas ações se recuperaram, atingindo um valor recorde; e Mark Zuckerberg se tornou a terceira pessoa mais rica do mundo.

O cofundador do Facebook tem uma fortuna estimada em US$ 81,6 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Zuckerberg está atrás apenas de Jeff Bezos (US$ 142 bilhões), fundador da Amazon; e Bill Gates (US$ 94,2 bilhões), cofundador da Microsoft.

Zuckerberg subiu no ranking devido às ações do Facebook. Elas chegaram a um patamar recorde na última sexta-feira (6), levando o valor de mercado da empresa para quase US$ 590 bilhões. Durante o caso Cambridge Analytica, isso esteve em US$ 440 bilhões.

O Facebook se recuperou desde então. A empresa divulgou lucros acima do esperado no primeiro trimestre, e sua base de usuários cresceu 13% em um ano para quase 2,2 bilhões de pessoas — apesar da campanha #DeleteFacebook.

É a primeira vez que as três pessoas mais ricas do ranking pertencem ao ramo de tecnologia. As fortunas desse setor representam um quinto dos US$ 5 trilhões em riqueza monitorados pelo índice da Bloomberg, mais do que qualquer outro setor.

Em quarto lugar, está Warren Buffett (US$ 81,2 bilhões), presidente e CEO do conglomerado Berkshire Hathaway. Ele já foi a pessoa mais rica do mundo, mas vem caindo no ranking por um bom motivo: suas doações para instituições de caridade como a Gates Foundation. Zuckerberg prometeu doar 99% de suas ações do Facebook ao longo dos anos.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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